Aconteceu no meio da noite: o museu não oficial do grafite de Long Island City foi apagado. Em 2013, o proprietário da G&M Realty, Jerry Wolkoff,, queria que o edifício fosse destruído para criar novos condomínios de luxo e os artistas processaram-no para preservar seus trabalhos. Um juiz negou o pedido dos artistas e Wolkoff destruiu-os na calada da noite, aparentemente para evitar que eles alcançassem status histórico. Embora os grafites tenham nascido como um ato subversivo, esses artistas pintaram com a permissão de Wolkoff desde 1993 e transformaram o armazém "na primeira mecca do grafite no mundo" e o maior espaço legal em arte de spray nos Estados Unidos. Esta foi uma traição séria.
Banksy: O mais recente de arquitetura e notícia
Como os empreendedores transformaram o grafite em um Cavalo de Tróia para a gentrificação
Banksy: "Acredito que um museu seja um lugar ruim para apreciar a arte"
Na até então desconhecida região costeira de Weston-Super-Mare (Inglaterra), foi inaugurada no dia 22 de agosto a Dismaland, "um parque de arte, diversões e anarquismo" como descreveu Banksy, líder do projeto (sim, isso é verdade e os ingressos estão à venda) que recebe 18 trabalhos seus, além de obras de 58 outros artistas de 15 países, entre os quais Damien Hirst, Escif, Kate McDowell e Jenny Holzer.
Justificando seu nome - um jogo de palavras entre Disneylandia e dismal ("melancolia" o "desânimo" em inglês) -, o lugar é o antônimo da clássica visão adocicada vendida pelos parques temáticos: um castelo deteriorado, uma área de controle de segurança construída de papelão e réplicas de balsas de refugiados em um espetáculo aquático são algumas das principais atrações de um parque que busca questionar a arte, o corporativismo, o museu enquanto tipologia e os "espectadores de arte".
Saiba mais sobre Dismaland, a seguir.
Arte urbana: 12 murais que mostram o impacto da humanidade no meio ambiente
O impacto dos seres humanos no meio ambiente é um tema que está sendo abordado por especialistas de diversas áreas do conhecimento devido à necessidade em mudar nosso modo de vida, sobretudo em relação ao consumo. Esse sentido de urgência é potencializado por estimativas da ONU que apontam que, até o ano de 2050, o planeta deverá suprir as demandas de 9,6 bilhões de pessoas.
Na última comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, realizada no dia 5 de junho, a organização concentrou seus esforços em demonstrar a necessidade de cuidar de nossos recursos naturais, sobretudo de três deles: a água, a energia e os alimentos.
Sua importância faz com que artistas de todo o mundo apresentem diferentes abordagens ao tema, usando suas habilidades e os muros das cidades para criar mensagens que deixam bastante claro que não podemos continuar explorando o meio ambiente indiscriminadamente.
Veja, a seguir, uma seleção realizada pelo site Novenus que inclui murais realizados por artistas como Banksy, Blu e Os Gemeos.
Banksy realiza um estêncil por dia em Nova Iorque durante um mês
O artista britânico Banksy tem, sem dúvida, uma abordagem enigmática e inovadora. Trabalhando no anonimato, recorre a várias estratégias para evitar ser reconhecido. Assim, sempre que é convidado para algum evento, surpreende a todos como a maneira como aparece e participa - foi assim que acabou sendo reconhecido como a "Personalidade do Ano" pelo Prêmio Webby.
A estória é a seguinte: