Muitos planejadores urbanos preveem que até 2050 mais de 6 bilhões de pessoas viverão nas cidades e, muitas vezes, em condições que expandi-las não é uma opção. Portanto, a única maneira de acompanhar a densidade crescente é construir para cima. Construir mais alto sempre traz inúmeros desafios e também uma competição não tão sutil entre os escritórios de arquitetura para terem seu nome vinculado aos maiores edifícios. Tão logo um arranha-céu é nomeado um dos mais altos do mundo, outro chega à prancheta e leva o título poucos anos depois. Embora o céu seja o limite, como isso afeta a construtibilidade dos projetos e quais feitos de métodos e materiais de construção nos permitiram construir nas nuvens?
CTBUH: O mais recente de arquitetura e notícia
Pandemia faz cair o número de arranha-céus construídos em 2020
A pesar de ainda ser muito cedo para sabermos com precisão a dimensão de todos os impactos causados pela atual crise sanitária mundial na industria da construção civil, é sabido que a recente pandemia de coronavírus provocou—e segue provocando—profundas transformações na forma como concebemos e construímos nossos edifícios e espaços. E no que se refere à construção de edifícios em altura, quais foram as principais consequências desta crise e o que isso significa?
Conforme relatório anual recentemente publicado pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH), com sede em Chicago, o ano de 2020 foi marcado por uma redução de vinte por cento no número total de arranha-céus inaugurados ao redor do mundo, e ao que tudo indica, esta drástica queda se deve direta e indiretamente, à crise da COVID-19.
Por que os edifícios mais altos do mundo não estão mais nos Estados Unidos
Na era moderna da arquitetura, onde os avanços em tecnologia e construção permitiram aos arquitetos construir melhor, mais rápido e mais alto, o céu é o limite. A cada mês, uma nova manchete exibe a torre residencial mais alta ou o prédio comercial recém-construído, que quebra mais um recorde por sua altura impressionante. Mas à medida que o tempo passa e novos projetos são concluídos, as tendências mostram que os Estados Unidos estão saindo dos holofotes em termos de poder reivindicar o título de detentor do edifício mais alto do mundo, e as pranchetas mostram que nenhuma cidade americana irá reivindicá-lo em breve.
CTBUH divulga lista dos melhores edifícios em altura de 2019
O Council on Tall Building and Urban Habitat anunciou os vencedores da 17ª edição do CTBUH Tall Building Awards. Dentre 65 finalistas, foram escolhidos vencedores de diferentes faixas de altura, incluindo o Melhor Edifício em Altura com menos de 100 metros, o Melhor Edifício em Altura entre 100 e 199 metros, o Melhor Edifício em Altura entre 200 e 299 metros e o Melhor Edifício em Altura com mais de 400 metros. Destes finalistas, o CTBUH destacou a Salesforce Tower (San Francisco) de Pelli Clarke Pelli Architects.
CTBUH nomeia o Mjøstårnet da Noruega como o edifício de madeira mais alto do mundo
O Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (Council for Tall Buildings and Urban Habitat - CTBUH) anunciou que a torre Mjøstårnet da Noruega, com 85,4 metros, é oficialmente a mais alta construção de madeira do mundo. Além da distinção única, a torre é também a estrutura de uso misto mais alta da Noruega e o terceiro edifício mais alto.
10 Maneiras diferentes de medir a altura de um arranha-céu
Como se mede a altura de um edifício? Onde é que devemos amarrar a nossa cota de nível? A história deste trabalho de medição remonta a 1885, bem antes de conhecermos as mais modernas tecnologias de desenho como o AutoCAD ou o Revit. O Home Insurance Building de Chicago, foi o primeiro a se gabar do título de edifício mais alto do mundo. No entanto, foi apenas em 1969 que o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) - ou Joint Committee on Tall Buildings, como foi originalmente conhecido - foi fundado com o principal propósito, entre tantos outros, de regulamentar a maneira como se medem as alturas destes edifícios. Reconhecido como a principal autoridade em relação aos arranha-céus, o CTBUH é frequentemente citado quando se fala do edifício mais alto do mundo (ou de um país). No entanto, o CTBUH não é a única organização voltada ao dimensionamento de edifícios em altura; a Global Building Information Database, comumente conhecida por Emporis, também é um importante referente no que se trata de edifícios em altura. De acordo com estas duas instituições, existem dez diferentes maneiras para se medir a altura de um edifício.
15 Razões porquê 2018 foi o ano dos arranha-céus
O CTBUH, Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano, divulgou sua retrospectiva de 2018, que mostra como este foi o ano para os edifícios em altura. O período foi recorde de construção, com 18 edifícios super altos (aqueles com mais de 300 metros de altura) e outros 143 edifícios com até 200 metros de altura, construídos em todo o mundo.
Para quantificar em que medida a arquitetura atingiu os céus este ano, o CTBUH estima que se todos os edifícios em altura concluídos em 2018 fossem empilhados, ultrapassariam a extensão da ilha de Manhattan, cerca de 21,6 quilômetros.
CTBUH divulga os melhores arranha-céus de 2018
O Council on Tall Building and Urban Habitat anunciou os vencedores da 16ª edição do CTBUH Tall Building Awards. Dos mais de 48 finalistas em 28 países, os melhores edifícios de quatro regiões - Américas, Ásia e Australia, Europa, e Oriente Médio e África - foram selecionados, juntamente com os ganhadores do Prêmio Urban Habitat, Innovation Award (Prêmio Inovação), Construction Award (Prêmio Construção) e o Prêmio de 10 anos. Destes finalistas, o CTBUH também premiou o Melhor Edifício em Altura de todo o Mundo ao Oasia Hotel Downtown por WOHA.
As torres foram escolhidas por um time de arquitetos de escritórios de renome mundial e foram julgadas em todos os aspectos da performance, procurando especialmente aquelas que "tiveram extraordinárias contribuições ao avanço de edifícios em altura e o ambiente urbano, e que alcançam a sustentabilidade no mais alto e amplo nível."
Quais são os edifícios mais altos já demolidos?
O Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH) lançou recentemente um novo estudo intitulado "Edifícios Demolidos Mais Altos", que examina 100 dos edifícios mais altos que já foram destruídos pelos seus proprietários. O relatório confirma que, se a JPMorgan Chase continuar com seus planos, o 270 Park Avenue projetado pelo SOM em Nova Iorque se tornará o edifício mais alto já demolido, sendo o primeiro com mais de 200 metros de altura.
O estudo mostrou que, na maioria dos casos, os edifícios foram demolidos para dar lugar a novos arranha-céus, como é o caso do atual edifício mais alto já demolido, o Singer Building, em Nova York. O Singer Building tinha 187 metros de altura e 41 pavimentos, até ser demolido em 1968 para dar lugar ao One Liberty Plaza.
Os 10 edifícios mais altos do mundo jamais concluídos
Todos nós já ouvimos falar sobre os edifícios mais altos do mundo - estes feitos da engenharia moderna que definem cidades e transformam-se em façanhas da humanidade -, mas e aqueles projetos de arranha-céus mirabolantes que nunca chegaram a ser construídos? Em 2014, o Conselho sobre Edifícios em Altura e Habitat Urbano (CTBUH) divulgou um relatório listando aqueles que seriam os 20 edifícios mais altos do mundo se tivessem sido construídos (a lista é mantida atualizada no site). Constam nesta lista apenas edifícios considerados "incompletos", ou seja, quando a obras chegaram a ser iniciadas mas foram posteriormente interrompidas, sem nenhuma previsão de continuidade. Saiba mais sobre aqueles que possivelmente seriam os 10 edifícios mais altos do mundo em 2018.
2017 foi mais um ano de recordes na construção de arranha-céus
2017 foi outro ano de recordes para a construção de arranha-céus.
De acordo com o Relatório Anual de Construção em Altura de 2017, da The Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), um recorde de 144 edifícios de 200 metros de altura ou mais foram concluídos em 2017, liderados pelo Centro Financeiro Ping An de 599 metros de altura e pela Lotte World Tower com 555 metros de altura.
No relatório, a CTBUH descreve as tendências deste ano nos projetos de construção em altura. Notavelmente, 2017 provou ser o ano mais geograficamente diversificado da história para edifícios altos com 69 cidades em 23 países que completaram novas torres, um aumento significativo de 54 cidades e 18 países comparado a 2016. Desses números, 28 cidades e 8 países completaram seu mais novo arranha-céu.
Novo estudo investiga depressão e enjoo induzidos pela oscilação de arranha-céus
Você sente enjoo, depressão, sonolência e até medo, quando olha pela janela do 34º andar? Se sim, você pode estar sofrendo da "síndrome do arranha-céu", termo informal para designar os efeitos colaterais causados pela oscilação dos edifícios, de acordo com especialistas das Universidades de Bath e Exeter, que estão realizando uma pesquisa para investigar suas causas e prevenção através de simulações.
"Cada vez mais pessoas estão vivendo e trabalhando em edifícios em altura, mas o verdadeiro impacto das vibrações sobre elas é atualmente muito mal compreendido", explicou Alex Pavic, professor de Engenharia de Vibração na Universidade de Exeter. "A pesquisa irá, pela primeira vez, relacionar o movimento estrutural, as condições ambientais, o movimento do corpo humano, a psicologia e a fisiologia em um ambiente virtual totalmente controlável".
Lotte World Tower é concluída em Seul e se torna o quinto edifício mais alto do mundo
A Lotte World Tower em Seul, Coreia do Sul, projetada pelo escritório KPF, está oficialmente concluída, de acordo com critérios estabelecidos pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH). Com 555 metros de altura, o edifício se torna o edifício mais alto da Coreiia (250 metros mais alto do que o prédio anterior mais alto, a Torre de Comércio do Nordeste da Ásia) eo 5º edifício mais alto do mundo.
2016 é um ano recorde para edifícios altos
Em seu relatório anual, o Tall Building Year in Review de 2016, o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) anunciou que o ano de 2016 teve a conclusão de 128 edifícios de 200 metros ou mais. Esse número supera o recorde anterior de 114 obras completas estabelecido em 2015. Dezoito desses edifícios tornaram-se os mais altos em suas cidades, país ou região, e dez ganharam a designação de super altos, com mais de 300 metros de altura.
Projetado por Gensler, a Torre Shanghai é considerado o melhor arranha-céu de 2016
A organização CTBUH (Council on Tall Buildings and Urban Habitat) escolheu a Torre Shanghai como o melhor arranha-céu desse ano. Projetado pelo escritório Gensler, a organização elogiou seu "projeto inovador baseado nas tradições arquitetônicas da cidade". O projeto foi escolhido entre quatro ganhadores continentais, que incluíram o VIA 57 West (BIG, América), White Walls (Jean Nouvel, Europa) e The Cube (Orange Architects, África).
8 coisas que você deveria saber sobre Fazlur Khan, o gênio dos arranha-céus
Quando se fala de arquitetos que projetam arranha-céus, o primeiro nome que se pensa é, frequentemente, Skidmore, Owings & Merrill. Nenhum escritório projetou e construiu mais edifícios em altura que o SOM, e, até hoje, a firma continua liderando a lista, tendo construído o One World Trade Center e o Burj Khalifa. O escritório começou a ganhar força no projeto de edificações em altura a partir dos anos 1970, após uma pausa na construção de arranha-céus que permitiu que o Empire State Building mantivesse o título de edifício mais alto do mundo por quase 40 anos.
Foi então que Falzur Khan, arquiteto e engenheiro trabalhando para o SOM, desenvolveu uma inovação estrutural que revolucionou a indústria dos edifícios em altura, deixando marcas duradouras nos métodos construtivos de arranha-céus até hoje.
Inspirados por uma recente matéria publicada na Mental Floss sobre o arquiteto, compilamos uma lista de fatos sobre sua vida e papel no mundo da arquitetura.
Conheça, a seguir, 8 coisas que você deveria saber sobre Falzur Khan.
Os maiores arranha-céus torcidos do mundo
A última década viu nascer uma mudança no projeto de arranha-céus: edifícios que se rotacionam em torno de um eixo central ao passo que se erguem, seja por questões estruturais ou puramente estéticas. Inspirados por esta recente tendências, o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) publicou um novo gráfico intitulado "Edifícios em altura em números: Arranha-céus torcidos” para analisar a "recente proliferação de torres torcidas que criou uma nova geração de edifícios icônicos em todo o mundo."
O infográfico compara os edifícios por altura, largura e graus de rotação. Veja, a seguir, o gráfico completo:
CTBUH elege os melhores arranha-céus do mundo
O Council on Tall Building and Urban Habitat anunciou os vencedores da 15ª edição do CTBUH Tall Building Awards. Com mais de 100 inscrições, os melhores edifícios de quatro regiões – Américas, Ásia & Australásia, Europa e Oriente Médio & África – foram selecionados, em conjunto com vencedores do Urban Habitat Award, o Innovation Award, o Performance Award e o 10 Year Award. O CTBUH irá escolher um vencedor global dentre as seleções regionais ainda este ano.
As torres foram escolhidas por um júri de renomados arquitetos e analisadas em função de seus desempenhos, em especial, em relação aos "impactos positivos nos indivíduos que utilizam o edifício e nas cidades onde se localizam".
Veja a seguir a lista de vencedores.