O arranha-céu Lakhta Center, em São Petersburgo, Rússia, foi reconhecido com o Emporis Skyscraper Award. Com 462 metros de altura e projetado pela GORPROJECT e RMJM, este é o décimo quarto edifício mais alto do mundo. Construído em uma latitude de baixas temperaturas, o edifício conta com um sistema de fachada dupla que garante o conforto ambiental em seu interior. O projeto foi selecionado por um júri internacional entre mais de 700 arranha-céus concluídos em 2019 com altura mínima de 100 metros.
Emporis: O mais recente de arquitetura e notícia
Arranha-céu mais alto da Europa é premiado com o Emporis Skyscraper Award
10 Maneiras diferentes de medir a altura de um arranha-céu
Como se mede a altura de um edifício? Onde é que devemos amarrar a nossa cota de nível? A história deste trabalho de medição remonta a 1885, bem antes de conhecermos as mais modernas tecnologias de desenho como o AutoCAD ou o Revit. O Home Insurance Building de Chicago, foi o primeiro a se gabar do título de edifício mais alto do mundo. No entanto, foi apenas em 1969 que o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) - ou Joint Committee on Tall Buildings, como foi originalmente conhecido - foi fundado com o principal propósito, entre tantos outros, de regulamentar a maneira como se medem as alturas destes edifícios. Reconhecido como a principal autoridade em relação aos arranha-céus, o CTBUH é frequentemente citado quando se fala do edifício mais alto do mundo (ou de um país). No entanto, o CTBUH não é a única organização voltada ao dimensionamento de edifícios em altura; a Global Building Information Database, comumente conhecida por Emporis, também é um importante referente no que se trata de edifícios em altura. De acordo com estas duas instituições, existem dez diferentes maneiras para se medir a altura de um edifício.
Shanghai Tower vence o Emporis Skyscraper Award 2015
A Gensler's Shanghai Tower venceu o Prêmio Emporis Skyscraper de 2015. Selecionada entre mais de 300 edifícios de mais de 100 metros de altura concluídos em 2015, o júri da Emporis ficou impressionado com a "elegante forma cilíndrica em espiral" da Torre de Xangai e a "extraordinária eficiência energética", provida em parte por sua fachada dupla.
Atualmente, o segundo edifício mais alto do mundo, com 632 metros, a Shanghai Tower torna-se o segundo edifício chinês a conquistar o prêmio Emporis, depois que Wangjing SOHO, de Zaha Hadid Architects, recebeu o prêmio no ano passado. Além do projeto de primeiro lugar, de Gensler, a Emporis também reconheceu 9 finalistas, incluindo o edifício de Rafael Viñoly Architects, 432 Park Avenue, o Icon Bay, do escritório Arquitectonica em Miami e a Torre Evolution em Moscou, de Kettle Collective e RMJM Edinburgh. A seguir os dez projetos premiados.
São Paulo entre as 10 cidades com skyline mais impactantes do mundo
A organização alemã Emporis, que reúne informações sobre edifícios de todo o mundo, divulgou esta semana seu ranking das 100 cidades com os skylines mais impactantes. Na classificação deste ano, São Paulo figura em nono lugar como única cidade latino-americana entre as dez paisagens urbanas de maior impacto visual.
A lista é realizada de acordo com estatísticas do banco de dados da organização e reflete apenas os edifícios em altura concluídos, excluindo torres de TV, antenas, pontes e outras estruturas.
Entre os dez primeiros colocados, Hong Kong e Nova Iorque aparecem, respectivamente, na primeira e segunda colocação, sendo seguidas por Singapura e Moscou. Da América Latina, a Cidade do Panamá é a segunda colocada (18° lugar) e o Rio de Janeiro ocupa a terceira posição (25° lugar), seguido por Buenos Aires (28°), Recife (30°)e Cidade do México (51°).
Infográfico: Os arranha-céus mais caros do mundo
Ele pode ou não ser o edifício mais alto da América do Norte, mas uma coisa é certa: quando se trata de custos, nenhum outro arranha-céu chega perto do One World Trade Center de Nova Iorque. Esse é um dado da Emporis, cuja lista dos dez edifícios mais caros colocou o 1WTC em primeiro lugar, atingindo a cifra de US$3.9 bilhões. Com custo original previsto para metade disso, essa diferença no orçamento se tornou uma tendência entre os dez edifícios mais caros, com muitos deles tendo o custo final muito superior ao previsto no projeto. O segundo colocado, The Shard, por exemplo, orçado em £350 milhões, alcançou quase quatro vezes a cifra (embora isso seja esperado em Londres).