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Arquitetos: Mário Martins Atelier
- Área: 416 m²
- Ano: 2022
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Fabricantes: Dornbracht, Banema, Hakwood, J&J Teixeira, Jdias, +5
Lagos: O mais recente de arquitetura e notícia
Casa Sofia / Mário Martins Atelier
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Arquitetos: Mário Martins Atelier
- Ano: 2023
A construção da Mesquita de Abijo: uma jornada arquitetônica
O documentário "Mesquita de Abijo", lançado recentemente, explora a jornada de projeto e construção da Mesquita de Abijo em Lagos, Nigéria. O documentário oferece uma narrativa detalhada do processo projetual e do contexto cultural que envolve a nova estrutura. Projetada pela Patrickwaheed Design Consultancy (PWDC), a mesquita é um exemplo da integração de materiais tradicionais com a arquitetura contemporânea. Além disso, o projeto da Mesquita de Abijo ajuda a promover a "linguagem arquitetônica nigeriana".
Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global
A mudança de uma capital é uma decisão complexa com várias dimensões e consequências tanto para a antiga quanto para a nova capital. Pode ser impulsionada por fatores políticos, econômicos, sociais, e tem implicações urbanas e arquitetônicas para os moradores, como localização, planejamento, projeto de construção, finalidade da antiga capital, condições climáticas e separação dos centros políticos/administrativos das cidades culturais e econômicas.
Diante deste debate, o Egito está construindo uma nova capital para aliviar a pressão populacional e urbana sobre o Cairo. Da mesma forma, a Indonésia está planejando uma nova capital em resposta aos desafios enfrentados por Jacarta, como poluição, congestionamento de tráfego e aumento do nível do mar. É valioso examinar outros países no sul global que realocaram suas capitais, observando as lições arquitetônicas e urbanas aprendidas com suas experiências.
Como projetar para a informalidade?
A arquitetura informal é o modo dominante de urbanização em cidades de rápido crescimento e industrialização em todo o mundo. Em Délhi, cidade com a maior população da Índia, metade de seus moradores vive em assentamentos informais. Lagos, na Nigéria, com uma população de mais de 22 milhões, também tem 60% de seus moradores vivendo em assentamentos informais. Esse padrão também é observado no Cairo, Johannesburg, Kinshasa e outras cidades do sul global que enfrentam desafios semelhantes de desigualdade e escassez de moradias. À medida que sua população cresce e a urbanização avança, a exploração da arquitetura informal para atender à demanda por moradias acessíveis e serviços básicos só aumentará.
Nigéria: os desafios de governar Lagos, a cidade que não para de crescer
De suas origens históricas como vila de pescadores e sede de uma fazenda de pimenta até a metrópole movimentada de hoje, Lagos, na Nigéria, evoluiu para se tornar uma complexa aglomeração de pessoas, assentamentos e interesses postos.
Como potência econômica da Nigéria e da África Ocidental, está previsto que Lagos se torne a cidade mais populosa da África nos próximos 50 anos, atingindo uma população de 100 milhões a partir dos 15 milhões de hoje. Se as ondas de migração recentes servirem de exemplo — daqueles que procuram oportunidades econômicas ou fogem da crise climática e dos conflitos em outras partes da Nigéria — as projeções podem estar subestimadas.
Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia
O protesto é uma ferramenta poderosa para gerar mudanças e os espaços públicos sempre foram uma plataforma para o engajamento social nas sociedades. No dia 15 de setembro foi comemorado o Dia Internacional da Democracia e para celebrar a data examinamos a África, os protestos emergentes do último ano e como os cidadãos de vários países africanos contestam a justiça política, exigem melhores condições de vida aos governos e questionam a soberania de suas nações.
Com manifestações que vão desde grandes marchas organizadas até movimentos espontâneos menores, os habitantes desses países ocupam os espaços públicos de maneiras simbólicas e significativas para amplificar suas vozes. Esses espaços incluem praças públicas com significado cultural e histórico, edifícios políticos ou áreas de protesto improvisadas, como estradas e locais abertos. Por meio disso, as cidades africanas mostram como as pessoas tornam esses espaços seus e como o poder de sua confluência não pode ser ignorado ao revelar a essência democrática dos espaços públicos.
Casa 27 / Mario Martins Atelier
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Arquitetos: Mario Martins Atelier
- Ano: 2020
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Fabricantes: Alberto Rocha, Fassa Bortolo, Focus, Margres, RMC beyond the stone, +1
Materiais locais na arquitetura contemporânea: usando o solo para garantir identidade aos edifícios na Nigéria
Em Lagos, uma cidade de tecido urbano complexo, com edifícios históricos e diversas interpretações da arquitetura contemporânea, está sediado o PatrickWaheed Design Consulting (PWDC). O escritório, coordenado por Adeyemo Shokunbi, procura contribuir para uma nova linguagem arquitetônica nigeriana por meio do renascimento de materiais locais. Seus estudos focam no solo local, composto por laterita, que serve de base para acabamentos e corantes naturais, além de apresentar boas propriedades térmicas. Em dois de seus projetos recentes em Lagos — a Mad House e a Mesquita Abijo — o escritório faz uso dos acabamentos em laterita e defende uma linguagem arquitetônica nigeriana baseada no uso inventivo de materiais locais.
O impacto dos aterros e do manejo da terra em cidades costeiras
O manejo do terreno junto ao mar tornou-se um fenômeno popular no desenvolvimento costeiro. É a solução mais comum para suprir a necessidade de terra em áreas costeiras e foi implementada para vários tipos de uso, incluindo controle de inundação e agricultura. Hoje em dia, tornou-se uma conhecida resposta para o rápido aumento da urbanização costeira, da atividade econômica e para o aumento da população mundial. Países como a China e os Países Baixos lideram a lista em área. No entanto, a maioria dos projetos ocorrem dentro de centros urbanos no sul global. Cidades na África Ocidental, Leste Asiático e Oriente Médio criam essas novas porções de terra para impulsionar a economia industrial ou para gerar espaço para projetos residenciais de luxo.
Mas a relação entre o design do aumento da faixa de terra e a resposta da água em ambientes oceânicos é complexa. Requer uma relação simbiótica com corpos d'água para estabilidade, mas pode provocar forças naturais quando negligenciado no mar. Comportamentos da água do oceano, incluindo acúmulo de maré, aumento do nível do mar, conexão com áreas úmidas e biodiversidade aquática, podem questionar o sucesso ou fracasso dos projetos em diferentes contextos.
Casa Lioz / Mário Martins Atelier
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Arquitetos: Mário Martins Atelier
- Ano: 2022
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Fabricantes: Much more than a window, Mármores Centrais do Minho
Como o comércio informal pode preservar as áreas de pedestres nas cidades africanas?
Espera-se que as cidades africanas tenham um aumento significativo da população nos próximos 30 anos. De acordo com as projeções das Nações Unidas, essas cidades receberão mais 900 milhões de habitantes até 2050. Essa mudança demográfica criará oportunidades e desafios que remodelarão a natureza e a estrutura dessas cidades. Esses desafios incluem a necessidade de crescimento econômico, aumento da demanda por habitação e infraestrutura e o desenvolvimento de sistemas de transporte complementares. Até agora, a maioria das cidades africanas respondeu a esse rápido crescimento populacional com padrões de crescimento horizontal que expandem as periferias da cidade, aumentam a fragmentação social e, por fim, levam a uma maior dependência do carro.
Cidades flutuantes do passado e do futuro
A ameaça da mudança climática está se aproximando diante de nós. A elevação do nível do mar preocupa mais de 410 milhões de pessoas em risco de perder seus meios de subsistência. As cidades litorâneas estão cheias de arranha-céus e ruas congestionadas, utilizando a terra de forma insuficiente. Sintetizando estes problemas, arquitetos de todo o mundo propuseram uma resposta potencial - cidades flutuantes. Um futuro da vida na água parece uma mudança radical de como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Os precedentes vernaculares provam o oposto, oferecendo inspiração para aquilo em que nossas cidades poderiam se transformar. Enquanto os líderes mundiais discutem cursos de ação para enfrentar a mudança climática na cúpula climática da COP27 no Egito, o ArchDaily mergulha no conceito de assentamentos radicais à base de água.
Casa Correia / Renato Cintra Arquitectos
Edifício de Apartamentos Santa Maria / Mário Martins Atelier
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Arquitetos: Mário Martins Atelier
- Ano: 2021
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Fabricantes: Areniscas Rosal, Ariostea, AutoDesk, Fassa Bortolo, Secil
Casa em Palmares / Frederico Valsassina Arquitectos
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Arquitetos: Frederico Valsassina Arquitectos
- Ano: 2017
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Fabricantes: Focus, panoramah!®
As cidades mais populosas do mundo em 2022
Atualmente, metade da população mundial vive em cidades, segundo os últimos relatórios da ONU-Habitat, e as previsões mostram que esse número deve aumentar para dois terços da população até 2050. Essa realidade intensifica exponencialmente os desafios urbanísticos, tornando mais evidente do que nunca a necessidade de transformação de nossas cidades. Anualmente, a estimativa da população mundial avalia o crescimento das cidades e o número de moradores que vivem em áreas metropolitanas para que as tendências globais sejam analisadas. Em 2022, a lista dos 20 países mais populosos manteve-se semelhante à edição de 2021, com ligeira alteração em números e posições. Tóquio manteve o status de maior cidade do mundo, com 37 milhões de habitantes, enquanto Delhi e Xangai seguiram em segunda e terceira posições.
Comparando os resultados com a edição de 2021, a única queda que pode ser observada no top 20, envolve ambas as cidades japonesas, Tóquio e Osaka. O restante da lista teve, em média, um crescimento de 1,8% no total de pessoas residentes em regiões metropolitanas. De fato, as cidades africanas Kinshasa, na República Democrática do Congo, e Lagos, na Nigéria, reuniram as taxas mais altas, com um aumento de residentes de 4,39% e 3,54%, respectivamente, em 1 ano. A maior cidade do continente americano ainda é São Paulo no Brasil, seguida de perto pela Cidade do México e Buenos Aires. Na Europa, Istambul é a mais populosa, com mais de 14,5 milhões de habitantes.