Esse é o segundo texto de nossa série Leituras Essenciais, onde apresentaremos textos notáveis e imprescindíveis que abrangem temas diversos, como a arquitetura contemporânea, urbanismo, arquitetura de interiores e paisagem.
Neste extrato do livro "As Sete Lâmpadas da Arquitetura", publicado em 1849 e considerado o primeiro livro completo de John Ruskin sobre arquitetura, seus estudos são destilados em sete princípios morais. Essas "Lâmpadas" destinavam-se a orientar a prática arquitetônica da época, defendendo um profundo respeito pela trama original dos edifícios existentes. O capítulo de abertura -A Lâmpada do Sacrifício- tenta "distinguir cuidadosamente entre Arquitetura e Construção", contra o pano de fundo da visão de mundo de Ruskin (muitas vezes criticada) sobre a disciplina em geral.
Leituras Essenciais: O mais recente de arquitetura e notícia
Leituras essenciais: John Ruskin e as 'Sete Lâmpadas da Arquitetura'
Leituras essenciais: "Ornamento e Crime" por Adolf Loos
Iniciamos aqui a série de posts Leituras Essenciais, onde apresentaremos textos notáveis e imprescindíveis que abrangem temas diversos, como a arquitetura contemporânea, urbanismo, arquitetura de interiores e paisagem.
Ornamento e Crime iniciou como uma conferência realizada por Adolf Loos em 1910, em resposta a uma época (o final do século XIX e o início do século XX) e um local (Viena), em que o Art Nouveau era o status quo. Loos utilizou o ensaio como um veículo para explicar seu desprezo aos "ornamentos", em favor de "superfícies lisas e anteriores", em parte porque eles culminavam em objetos e edifícios que se tornariam fora de moda mais cedo e, portanto, obsoletos. Isso - o esforço desperdiçado na concepção e criação de ornamentos supérfluos - era entendido por ele como nada menos que um "crime". As ideias incorporadas neste ensaio foram precursoras do movimento moderno, incluindo práticas que acabariam por ser o núcleo da Bauhaus em Weimar.