Quando Philip Johnson foi o curador o Museu de Arte Moderna (MoMA) na "Exposição Internacional de Arquitetura Moderna", em 1932, ele fez isso com a intenção explícita de definir o Estilo Internacional. Como curador convidado na mesma instituição em 1988, ao lado de Mark Wigley (agora Decano Emérito da Columbia GSAPP), Johnson tomou a abordagem oposta: ao invés de apresentar a arquitetura derivada de um conjunto rigidamente uniforme de princípios projetuais, ele reuniu uma coleção de trabalhos de arquitetos cujas abordagens semelhantes (mas não idênticas) tiveram resultados similares. Os arquitetos que ele selecionou - Peter Eisenman, Frank Gehry, Zaha Hadid, Rem Koolhaas, Daniel Libeskind, Bernard Tschumi e o escritório Coop Himmelblau (liderado por Wolf Prix) - provaram ser alguns dos arquitetos mais influentes do final do século XX até os dias atuais. [1,2]
Mark Wigley: O mais recente de arquitetura e notícia
Clássicos da Arquitetura: Exposição desconstrutivista de 1988 no MoMA
Brasil, Chile e Argentina entre os 70 projetos selecionados para a Bienal de Design de Istambul 2016
No final de outubro inaugura a 3° Bienal de Desenho de Istambul e a instituição responsável por sua organização, IKSV, apresentou uma lista completa dos projetos e participantes. Curado por Beatriz Colomina e Mark Wigley, a bienal se apresenta sob o título "Somos humanos? O design das espécies: 2 segundos, 2 dias, 2 anhos, 200 anhos, 200.000 anhos" para discutir uma importante exigência: o desenho necessita ser redesenhado.
Brasil, Chile e Argentina serão representados na lista de 70 projetos dos 5 continentes, a cargo de desenhistas, arquitetos, artistas, teóricos, coreógrafos, historiadores, cineastas, cientistas, laboratórios, institutos e ONGs. As exposições serão espacializadas por Andrés Jaque + Office for Political Innovation em cinco espaços principais: a Escola Primária Grega de Galata, Studio-X Estambul, Depo (ambos em Karaköy), Alt Art Space (Bomonti) e os Museus Arqueológicos de Istambul (Sultanahmet).
Terceira Bienal de Design de Istambul: "Somos humanos?"
A terceira Bienal de Design de Istambul, que será oficialmente inaugurada no dia 22 de outubro de 2016 e permanecerá aberta por quatro semanas, lança a questão: "Somos humanos?" Abrangendo uma vasta gama de ideias relacionadas ao Design de espécies, de intervalos de tempo de 2 segundos, 2 dias, 2 anos, 200 anos e 200.000 anos, a mostra internacional irá girar em torno de uma imediata provocação: o design em si precisa ser refeito. Isto será feito através da exploração da íntima relação entre o conceito de "design" e "humanidade".
Cinco locais principais — a Escola Primária Grega Galata, o Studio-X Istambul e Depo em Karaköy, Alt in Bomonti e os museus arqueológicos de Istambul em Sultanahmet — receberão mais de 70 projetos feitos por designers, arquitetos, historiadores, arqueologistas e cientistas de treze países. Buscando "repensar" o design desde o começo da humanidade, a Bienal será organizada em quatro "nuvens" sobrepostas de projetos: Design do Corpo, Design do Planeta, Design da Vida e Design do Tempo.
Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI)
Na Colômbia, o arquiteto estadunidense Frank Locker tem assessorado a Secretaria de Educação de Bogotá, guiando arquitetos e construtores sobre o modelo de uma nova infraestrutura escolar, capaz de enfrentar as constantes mudanças sociais e culturais da sociedade colombiana. Com vasta experiência em arquitetura educacional e ambientes para aprendizagem, Locker afirma que estamos nos limitando a replicar, literalmente, o modelo espacial das prisões, sem interesse algum em estimular uma formação integral, flexível e versátil.
Segundo o professor da Harvard GSD, continuamos repetindo a grande fórmula do século XX: professores transmitindo um conhecimento rígido e básico, de caráter unidirecional e massivo às novas gerações, ignorando o fato de que todos os estudantes possuem distintas motivações, interesses e habilidades. A comparação com a prisão não é exagero. "Com que espaço você relacionaria uma fila de salões de porta fechada com um corredor no qual não se pode estar sem permissão e um sinal sonoro que ordena entrar, sair, terminar ou começar as aulas?", questiona Locker.
Ciclovias, imigrantes e relíquias do futuro: 4 reflexões sobre arquitetura e cidade na Holanda
No final do mês de novembro tivemos o privilégio de visitar a Holanda (Países Baixos) graças ao convite que recebemos do Het Nieuwe Instituut (HNI): viajando entre Amsterdã, Roterdã e o charmoso povoado de Radio Kootwijk nos encharcamos da cultura holandesa, observando e pensando em voz alta, criando dúvidas e tentando resolvê-las na volta para casa.
Por isso, decidimos compartilhar com vocês uma série de reflexões pessoais sobre a arquitetura e o urbanismo da Holanda, acreditando que a partir de pequenos detalhes podemos discutir grandes temas.
Discorreremos sobre entender o êxito dos seus 32.000 km de ciclovias, a importância dos imigrantes na sua atual gastronomia, o inferno dos barcos durante séculos e que terminou sendo convertido em um aeroporto, as novas tipologias arquitetônicas em vias de extinção e os atuais experimentos de materiais carbono zero.
A seguir, um convite a observar e deixar de turistar.
Colomina e Wigley anunciam o tema da Bienal de Design de Istambul 2016: "Somos Humanos?"
Em uma coletiva de imprensa realizada recentemente na Istanbul Archaeological Museums Library, os curadors da 3ª Bienal de Design de Istambul , Beatriz Colomina e Mark Wigley, anunciaram o ema do evento que acontecerá no próximo ano: “ARE WE HUMAN?: The Design of the Species: 2 seconds, 2 days, 2 years, 200 years, 200,000 years" [ou, SOMOS HUMANOS?: O Design das Espécies: 2 segundos, 2 dias, 2 anos, 200 anos, 200.000 anos]. O evento, que acontecerá entre os dias 22 de outubro e 4 de dezembro de 2016, pretende combinar elementos de mídia documental e projetos arqueológicos e, segundo os curadores, "explorará a íntima relação entre os conceitos de 'design' e 'humano'".
Proposta de Moreau Kusunoki vence o concurso para o Guggenheim Helsinki
O escritório Moreau Kusunoki, com sede em Paris, foi anunciado como vencedor do concurso para o Guggenheim Helsinki após um ano de pré-seleção e deliberação. Sua proposta - intitulada Art in the City - "resume as qualidades que o júri admirou no projeto", observou Mark Wigley, presidente do júri. Ele continuou: "a orla, o parque e a área urbana próxima estabelecem um diálogo com o conjunto de pavilhões, com as pessoas e as atividades que fluem entre eles. O projeto está impregnado de um senso de comunidade e de animação que corresponde às ambições do edital a fim de honrar tanto o povo da Finlândia quanto à criação de um museu preocupado com o futuro ".
O anúncio foi feito esta semana em Helsinki por Richard Armstrong, diretor do Museu e Fundação Solomon R. Guggenheim. Também esteve presente o Professor Mark Wigley, presidente do júri e reitor emérito da Columbia GSAPP, Jussi Pajunen, Presidente da Câmara de Helsinki, Lahti Ari, presidente da Fundação de Apoio do Guggenheim Helsinki e a equipe do arquiteto.
"A Country of Cities": um manifesto para uma América urbana
A Escola de Arquitetura, Planejamento e Preservação da Universidade de Columbia (GSAPP) abrigou recentemente o tão esperado evento que recebeu acadêmicos e profissionais respeitados da arquitetura e do mercado imobiliário. Vishaan Chakrabarti, sócio do escritório SHoP Architects e diretor do Center for Urban Real Estate de Colúmbia, palestrou sobre seu novo livro A Country of Cities: A Manifesto for an Urban America (Um País de Cidades: Um Manifesto para uma América Urbana).
Após vinte minutos de palestra, uma lista de reconhecidos arquitetos e historiadores - que inclui Kenneth Frampton, Gwendolyn Wright, Bernard Tschumi, Laurie Hawkinson e Reinhold Martin - discutiram o trabalho de Chakrabarti.