Fora da China, as fachadas midiáticas geralmente aparecem como elementos individuais competindo por atenção. Na China, entretanto, é possível encontrar grandes grupos de fachadas com uma mensagem comum em várias áreas metropolitanas. Essas fachadas mesclam visualmente muitos arranha-céus em uma única entidade panorâmica. Mas quais são as razões pelas quais esse fenômeno é exclusivo da China? E como isso começou? A Media Architecture Biennale uniu cultura e política para fornecer uma resposta ao surgimento das paisagens midiáticas na China.
Media Facades: O mais recente de arquitetura e notícia
Paisagem midiática: como a cultura e a política estão moldando as fachadas de edifícios na China
Para além de "coisas que piscam": O próximo passo na arquitetura midiática
Nos dias 19 a 22 de novembro será realizada em Aarhus a Bienal de Arquitetura Midiática de 2014, que contará com a estreia mundial de "Mapping the Senseable City," uma exibição dos trabalhos coletados do MIT SENSEable Cities Lab. O artigo a seguir foi escrito por Matthew Claudel, um pesquisador no SENSEable Cities Lab, em resposta a essa coleção, explorando o que o futuro reserva para a arquitetura midiática, e implorando para que esta experimente ideias além de "telas de TV para se morar."
A Catedral ativada
Arquitetura Midiática é enfaticamente ambígua. A frase foi colada diversas vezes em uma variedade estonteante de projetos e produtos. Mas, além da imprecisão, a arquitetura midiática é atormentada por uma tensão inerente: as mídias são meios de comunicação dinâmicos, interligados e imediatos que atingem as pessoas em larga escala, enquanto que a arquitetura é fixa, singular e persistente no tempo. Conciliar os dois evoca associações desastradas com a Times Square, telas, LEDs integrados, paparazzi, ou, mais geralmente, com coisas que piscam.
Edifício é transformado em um gigantesco cubo mágico
Para sua tese, Javier Lloret transformou um edifício em um gigantesco (e solucionável) cubo mágico. Utilizando uma fachada midiática da empresa Ars Electronica em Linz, Áustria, ele projetou o quebra-cabeça mais famoso do mundo em uma enormeescala - convidando os passantes a jogar e tentar solucionar o brinquedo. Neste processo, Lloret transformou a área circundante, mostrando que (quando usada corretamente) a tecnologia pode tornar o ambiente urbano mais divertido.
Continue lendo para saber como Lloret fez isso...