
A arquitetura moderna brasileira é frequentemente celebrada como um marco de inovação e identidade nacional, projetando o país no cenário internacional com obras icônicas e uma estética própria. No entanto, pesquisas e publicações recentes trazem a à tona o entrelaçamento da sua trajetória com narrativas coloniais, tanto em suas influências quanto em seus impactos sociais. Embora o modernismo tenha surgido como uma tentativa de romper com a herança acadêmica europeia, ele manteve relações de dependência com referências estrangeiras e incorporou estratégias de dominação que ecoam a lógica colonial.