Em um dos muitos canteiros de obras da Copa do Mundo no Qatar, outro operário nepalês morreu. O trabalhador não foi identificado. As mortes não aparecem nos noticiários e o trabalho no canteiro é retomado o o mais rápido possível para que o prazo de conclusão das obras seja cumprido. Mas, no deserto fora dos limites de Doha, um operador de guindaste se prepara para acrescentar mais um módulo de concreto àquela que está se tornando rapidamente - e tragicamente - uma das torres mais altas do Qatar.
Essa é a proposta apresentada por Axel de Stampa e Sylvain Macaux, do escritório 1week1project, com seu "Memorial da Copa do Mundo no Qatar". Projetado como um de seus "projetos espontâneos" de uma semana de duração, o monumento guarda a memória de cada trabalhador morto no período de preparação para a Copa do Mundo de 2022.