O Pós-modernismo está de volta, ao que parece, e o establishment arquitetônico tem sentimentos mistos sobre isso. Este revival vem se formando há algum um tempo. Em 2014, a Revista Metropolis criou uma “Lista” dos melhores edifícios pós-modernistas em Nova York que haviam sido negligenciados pela Comissão de Preservação da cidade e que, portanto, correm o risco de serem alterados ou destruídos. No ano passado, a lista de James Stirling na cidade de Londres iniciou uma discussão sobre o valor dos edifícios pós-modernistas da Grã-Bretanha a partir da década de 1980, na medida em que atingem a idade em que são elegíveis à listagem de preservação pelo Patrimônio Histórico. Mais recentemente, Sean Griffiths, co-fundador da antiga prática de arquitetura FAT (Fashion Architecture Taste), advertiu contra o avivamento pós-modernista, argumentando que um estilo que prosperou em ironia poderia ser perigoso em uma era de Donald Trump, quando a sátira parece não ser mais um instrumento político eficaz. O debate parece estar pronto para continuar, já que, no próximo ano, o museu John Soane em Londres planeja uma exposição dedicada ao pós-modernismo.
TFP Farrells: O mais recente de arquitetura e notícia
Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás
Qual o edifício mais alto do mundo?
A humanidade se tornou obcecada em romper limites, estabelecendo recordes com o único propósito de rompê-los mais uma vez. Com efeito, o skyline de nossas cidades sempre fora definido por quem ostenta o poder em cada época da história. Já foram as igrejas, em seguida as instituições públicas e, nas últimas décadas, são os arranha-céus comerciais que nos lembram quem são aqueles que podem chegar mais alto, literalmente.
Atualmente existem instituições que estabelecem os parâmetros objetivos para definir quanto mede exatamente um edifício. Considera-se as antenas e outros equipamentos para somar alguns metros? E se o último nível não for habitável? O CTBUH (Council on Tall Buildings and Urban Habitat) tem bastante claro estes parâmetros, contabilizando mais de 3.400 edifícios com mais de 150 metros de altura.
Herzog & de Meuron vencem concurso para o Museu de Hong Kong
O Órgão Distrital Cultural West Kowloon nomeou Herzog & de Meuron e TFP Farrells para o projeto de um novo museu para a cultura visual na margem de um parque reativado de 14 hectares no Porto Victoria em Hong Kong. Concentrando-se na arte, arquitetura, design e imagens em movimento dos séculos XX e XXI, M+ será um dos primeiros projetos a serem concluídos no Distrito Cultural de West Kwollon, um local chave para a criação de intercâmbio interdisciplinar entre artes visuais e as artes performáticas na Ásia.