Um dos elementos não fixos mais representativos das zonas tropicais do México são as redes, pois elas fazem parte da história e da vida cotidiana, representando uma importante peça de mobiliário nas casas. Embora seja verdade que a rede não é originária do México, especula-se que possa ter chegado ao país pela Península de Yucatan e foi adotada em todo o sudeste em áreas cuja temperatura e umidade exigem uma espécie de cama flutuante. No caso da região maia, as redes eram inicialmente feitas de casca de árvore Hamack. Mais tarde, tanto na região mexicana quanto no resto da América Central, a planta de sisal, com fibras mais macias e elásticas, começou a ser utilizada.
Efêmero: O mais recente de arquitetura e notícia
Descanso e contemplação: 21 projetos no México que usam redes para definir os espaços
Uma breve história da Instant City de Ibiza
André Ricard e Daniel Giralt-Miracle, membro responsável pelo o ADI/FAD, propõem a ilha de Ibiza como sede do congresso bienal do ICSID em 1971. Assim começa a história. A essa altura, o chamado “Urquinaona Design Open Group” já existia em Barcelona. O grupo, com Carlos Ferrater à frente, ofereceu ajuda à organização do congresso. Eles negaram pois tudo parecia já organizado. Junto com Fernando Bendito, Ferrater pergunta sobre a hospedagem dos alunos. Eles ainda não tinham nada. Surge a oportunidade que estavam esperando. Milhares de convites são enviados para estudantes de todo o mundo. O número de respostas é maior que o número de inscritos.
Pavilhão Nuvem / Arquitetos Associados
Os 9 grupos mais inspiradores e audaciosos da arquitetura dos anos 60 e 70
A primeira viagem espacial à lua, os protestos anti-guerra generalizados, Woodstock e os hippies, comunidades rurais e ambientalismo, o Muro de Berlim, o movimento de libertação das mulheres e muito mais - as tumultuadas décadas de sessenta e setenta ocupam um lugar inesquecível na história da humanidade. Com as injustiças sendo questionadas abertamente e ideias radicais que propunham destituir muitas das convenções existentes em várias esferas da vida, as coisas não foram diferentes no mundo da arquitetura.
O mundo idealizado pelos modernistas foi logo questionado por experimentos utópicos dos grupos "anti-arquitetura" ou "design radical" dos 1960-1970. Restabelecendo a arquitetura como um instrumento de crítica política, social e cultural, elaboraram manifestos e projetos arrojados, experimentaram com a colagem, música, performance artística, mobiliário, design gráfico, zines, instalações, eventos e exposições. Enquanto certos indivíduos desta época como Cedric Price, Hans Hollein e Yona Friedman perduraram como importantes nomes na esfera do radicalismo e do não construído, o espírito revolucionário dessas décadas também viu o nascimento de vários jovens coletivos de arquitetura. No que há de mais excêntrico, veja a lista (de forma alguma exaustiva) de alguns grupos que ousaram questionar, cutucar, expandir, se rebelar, interromper e redefinir a arquitetura nos anos 60 e 70.
Destacar o ato espontâneo: arquitetura itinerante
Para compreender o real significado da arquitetura itinerante é preciso lembrar que ser “itinerante” significar ir de um lugar a outro sem permanecer fixo em nenhum deles. Ao situar propostas sobre um determinado território, cria-se uma nova oportunidade de abranger zonas não contempladas, e por sua vez, potencializar, dar valor e sentido à palavra itinerante, configurando, assim, um tipo de arquitetura que se movimenta.
Dentro deste artigo buscaremos apresentar alguns exemplos de arquitetura que se desloca ou de caráter mais efêmero, sendo em algum casos, certo tipo de arquitetura estacional. Por isso é importante resgatar o nascimento deste conceito, como é entendido desde o princípio, e como este tipo de arquitetura constitui uma forma de espaço público que busca realçar seu ato espontâneo.