O mundo está de olho na Amazônia. Dados geográficos desse território, de 6,74 milhões de km2, espalhado por oito países da América Latina, são constantemente estampados nas mídias nacionais e internacionais. Os números preferidos das matérias estão sempre vinculados a sua magnitude como a maior floresta tropical do mundo, o lar de 10% da biodiversidade mundial, a responsável por 15% da água doce do planeta. No entanto, pouco se fala sobre o que acontece debaixo de suas árvores, no chão onde as pessoas vivem.
Infraestrutura: O mais recente de arquitetura e notícia
Pelo fim do subsídio do setor elétrico à ocupação de áreas de risco
No período de chuvas mais intensas, é recorrente o noticiário de desastres urbanos, como deslizamentos de terras, enchentes e alagamentos, com perda de vidas humanas e gravíssimos danos materiais. Na maioria dos casos, a vulnerabilidade das áreas atingidas já era conhecida, mas não se impediu sua ocupação. Via de regra, as áreas devastadas serão novamente ocupadas pelos sobreviventes tão logo quanto possível, sem que qualquer obra seja realizada para remover o risco.
Arquitetura da mobilidade: entre a obsolescência e a ineficiência há um caminho
mobilidade, mas também para outras funções urbanas, trazendo maior complexidade no uso, ocupação e desenvolvimento das cidades, assim como as escadarias, os elevadores, as calçadas, as ciclovias entre outros dispositivos de mobilidade ativa. Todos esses aparatos são conhecidos como “arquiteturas da mobilidade”.
BIG propõe projeto de remodelação da estação ferroviária de Västerås, Suécia
O escritório BIG divulgou o projeto de um novo hub de transportes no coração de Västerås - uma das maiores cidades da Suécia. O ambicioso plano chamado "3B - Build Away the Barriers" prevê a reurbanização de 17 acres em torno de uma estação ferroviária numa tentativa de reconectá-la à cidade. Do modo como se encontra hoje em dia, os trilhos da estação dividem duas áreas da cidade; a proposta do BIG busca uni-las sob uma única "cobertura flutuante" moldada pelo "fluxo de pessoas e pela vida pública".
Túneis sob Londres: o maior projeto de infraestrutura da Europa
Crossrail, "o maior projeto de infraestrutura da Europa, custando mais, por exemplo, que as Olimpíadas de Londres", vem trilhando aos poucos seu caminho sob Londres. Podendo acessar a labiríntica coleção de túneis subterrâneos, Rowan Moore, do The Observer, disse que - apesar da superficial exaltação em torno disso - este empreendimento de £5 bilhões eventualmente valerá o investimento: além dos túneis e trilhos haverá cerca de 300 mil m² ("ou cerca de seis Gherkins") de espaços comerciais, e 100 mil m² de "áreas públicas". Leia o artigo completo aqui.
Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh
Arquitetos: Michael Van Valkenburgh Asociados
Localização: Pittsburgh, Pensylvannia, EUA
Conclusão do Projeto: 1994
Execução: 1998 – 2001
Orçamento: U$ 11.000.000,00
Reconectanto o Metrô ao Céu
Nos primeiros anos do sistema de metrô da cidade de Nova York, a luz natural tinha um papel dominante na iluminação de espaços subterrâneos. A arquitetura enfatizava uma conexão com o céu, frequetemente através de aberturas zenitais implantadas nos canteiros centrais das avenidas.
Entretanto, provou-se extremamente difícil mantê-las limpas, e a luz eventualmente parou penetrar nos espaços subterrâneos. Com isso, a iluminação dos metrôs ficou exclusivamente a cargo da energia elétrica. Enquanto isso possibilitou grande flexibilidade nos projetos das estações, permitindo a construção em qualquer local e profundidade, também criou uma sensação de desorientação e alienação para alguns passageiros.
Para o projeto do Lower Manhattan's Fulton Center, a Arup, em conjunto com o arquiteto Grimshaw, procurou reconectar o sistema de metrô centenário ao mundo acima.
Saiba mais sobre o projeto na sequência...