O BIG divulgou imagens de seu projeto "Not A Hotel Setouchi" (Não é um Hotel em Setouchi) no Japão. A inspiração para o projeto provém da beleza circundante e das obras de arte paisagísticas japonesas, localizadas no cabo sudoeste da Ilha Sagi, com vista para o Mar Interior de Seto. Composto por três vilas de férias distintas, o Not a Hotel pretende harmonizar influências arquitetônicas japonesas e dinamarquesas.
Arquitetura japonesa: O mais recente de arquitetura e notícia
BIG divulga projeto para casas de férias no Japão que combinam arquitetura dinamarquesa e japonesa
O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade
Para transmitir o poder e prestígio de seu império, os romanos construíram uma arquitetura duradoura como símbolo de seu reinado longevo. Os imperadores empregaram grandes obras públicas como afirmações de seu status e reputação. Por outro lado, a arquitetura japonesa há muito abraça ideias de mudança e renovação, evidente na reconstrução ritualística de santuários Xintoístas. Uma prática conhecida como shikinen sengu é observada em Ise Jingu, onde o santuário é propositadamente desmontado e reconstruído a cada vinte anos. Em todo o mundo, filosofias sobre permanência e impermanência permearam as tradições arquitetônicas. Em meio à crise climática, como esses princípios se aplicam ao design arquitetônico moderno?
Construído para não durar: a tradição japonesa de reconstruir as casas a cada 30 anos
Na maioria dos países do mundo as edificações antigas são valorizadas. Há algo na história, na originalidade e no charme de uma casa antiga que faz com que seu valor às vezes seja superior ao de novos projetos. Mas no Japão, o oposto é quase sempre a preferência. As casas recém-construídas são as mais procuradas em um mercado imobiliário onde as moradias raramente são vendidas e a obsessão por demolir e reconstruir é tanto uma questão cultural quanto uma questão de segurança, colocando as casas de 30 anos em um mercado sem valor.
Após demolição, Nakagin Capsule Tower é preservada no metaverso
A consultoria digital japonesa Gluon planeja preservar no metaverso a Nakagin Capsule Tower em Tóquio, um dos exemplos mais representativos do Metabolismo japonês de Kisho Kurokawa. O "3D Digital Archive Project” está usando uma combinação de técnicas de medição para registrar o icônico edifício em três dimensões e recriá-lo no metaverso. A torre encontra-se em fase de demolição devido ao estado precário da estrutura e à incompatibilidade com as normas sísmicas vigentes, bem como ao estado geral de decadência e falta de manutenção.
Arquitetura e mangá: explorando o mundo de Jujutsu Kaisen
Mangá é um termo genérico para uma grande variedade de histórias em quadrinhos e novelas gráficas originalmente produzidas e publicadas no Japão, e ao contrário das histórias em quadrinhos ocidentais que podemos estar mais familiarizados em ver impressas em cores, são publicadas principalmente em preto e branco. Manga é a palavra japonesa para quadrinhos publicados no Japão, com a palavra em si composta por dois kanji : man (漫) que significa "extravagante" e ga (画) que significa "imagens".
Diferentemente do anime, o mangá é uma mídia impressa, enquanto o anime se destaca como mídia visual desenhada à mão ou digitalmente, combinando arte gráfica, criação de personagens, cinematografia e outras formas de técnicas criativas. É notável que muitos animes são resultado de uma franquia de sucesso que começou como mangá, mas o que sempre uniu o mangá e o anime foi o uso de diversos estilos de arte em várias narrativas que foram construídas para nós consumidores seguirmos.
Micro espaços no Japão: como otimizar ambientes
Muitas vezes, ao morar no Japão, seja ocupando uma casa compartilhada ou alugando seu próprio apartamento, você terá uma quantidade limitada de espaço. Isso decorre principalmente da escassez de terrenos no país: 73% das terras disponíveis são montanhosas e outra grande porcentagem das terras planas é usada para agricultura. Além disso, há também a questão da superlotação nas áreas urbanas. Devido a esses fatores, o preço da terra é muito elevado, obrigando a maioria das pessoas a viverem em residências pequenas.
Projetos brasileiros com inspiração na arquitetura japonesa
Junho é o mês em que se comemora o dia da imigração japonesa no Brasil, país que guarda a maior colônia fora do Japão, somando mais de 2 milhões de japoneses e descendentes. Desde o século XX, famílias japonesas imigraram para as regiões rurais brasileiras, formando uma colônia sólida no interior de estados como São Paulo, chegando a influenciar muitos aspectos da cultura local.
Filme "Kochuu" contempla a Capsule Tower de Kisho Kurokawa
"No fundo ainda há uma tradição japonesa invisível", diz Kisho Kurokawa em um trecho do filme Kochuu. Ele coloca ênfase na tradição japonesa, uma tradição arquitetônica que rejeita a simetria apesar do uso de alta tecnologia. Ele contempla a Nakagin Capsule Tower (1972) uma torre residencial e de escritórios de uso misto localizada em Tóquio, Japão. O primeiro projeto da arquitetura de cápsulas metabolista construído para uso permanente.
O filme 'Kochuu' de Jesper Wachtmeister se baseia na influência e nas origens da arquitetura japonesa modernista. Através de visões de futuro, tradição e natureza, amplifica elementos da tradição japonesa e seu impacto no design nórdico. A narrativa nos conta como os arquitetos japoneses contemporâneos se esforçam para unir os caminhos do homem moderno com as velhas filosofias para cria algo novo.
Arquitetura japonesa em 7 aulas
A Escola da Cidade compartilhou conosco a série de aulas sobre Arquitetura e Cultura japonesa que integra o programa Estúdio Deriva. Nesta série conta com as seguintes aulas: "A ambiência sem hierarquia: Sanaa e a música eletrônica" com Guilherme Wisnik, "Cultura Contemporânea Japonesa" com Gabriel Kogan, "A atuação profissional dos arquitetos japoneses" com Lourenço Gimenes, "Uma análise gráfica das midiatecas de Toyo Ito" com Marina Lacerda, "Destruir para construir: O impacto dos planos de reconstrução de Tokyo em Akira" com Beatriz Oliveira, "Jidai no nagare, o fluxo das eras: encaixes japoneses em madeira" com Heloisa Ikeda e "A estrada de Tōkaidō: viagens, xilogravuras e cidades do período Tokugawa (1603-1868)" com Fernanda Sakano. Assista aqui todas as aulas.
Arquitetura japonesa e seus reflexos no Brasil
Nesses 113 anos de comemorações da imigração japonesa, discursos sobre a cultura japonesa ganharam uma atenção considerável. Com o Brasil sendo um dos maiores detentores da comunidade japonesa fora do arquipélago, é nítida a proximidade do país com expressões culturais japonesas. Grande parte das cidades colonizadas pelos japoneses preservam até hoje história e cultura nipônicas, com isso, o campo arquitetônico passou a ser consolidado principalmente por meio de construções que representassem os aspectos políticos e sociais da imigração japonesa atrelados a novas tecnologias e formas de construção.
Madeira carbonizada: a técnica tradicional japonesa cada vez mais popular no mundo
Ancestral, vernáculo, minimalista e harmonioso. Para muitos, essas palavras definem a arquitetura do Japão, um país que há muito tempo serve como fonte de inspiração cultural e tecnológica para inúmeras sociedades em todo o mundo. As técnicas populares japonesas atingiram até os cantos mais remotos do mundo, ganhando força em vários campos que variam de artesanato técnico à inovação digital. Dentro do campo da arquitetura, a apropriação e a reinvenção de vários materiais e sistemas de construção - como o uso de madeira carbonizada nas fachadas - tem sido um tema duradouro.
Arquitetura subterrânea: mimese e eficiência térmica
A arquitetura como resultado da ação humana sobre a paisagem, confronta-se sempre com o desafio de construir relações entre o espaço construído e o contexto natural específico. Quando tratamos de edifícios enterrados, este vínculo se torna ainda mais evidente além de um fator fundamental para o sucesso do projeto. Neste contexto, a decisão de intervir na paisagem natural, seja enterrando ou aterrando, geralmente trás uma série de benefícios para um projeto de arquitetura, entre os quais podemos destacar a integração com o contexto e outros benefícios técnicos, como por exemplo, uma melhor eficiência termodinâmica.
Outros tempos para novos espaços
Arquitetura é o pensamento de espaços? É ciência e arte aplicadas aos lugares? E se alguém dissesse que arquitetura é projetar tempos?
Arquitetura Japonesa – uma análise do Pavilhão KOHTEI
A forma de organizar um espaço reflete os princípios de uma cultura. Para entender a arquitetura japonesa, é necessário olhar para sua cultura, compreender seus princípios e explorar seus significados considerando as noções do visível e invisível.