O Centro Cultural Fiesp (CCF) recebe até fevereiro de 2023 a exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, com curadoria de Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono. Dividida em três eixos principais, a mostra conta com acervo do Instituto Burle Marx, e traz ênfase para projetos de ecologia urbana pensados por Roberto Burle Marx (1909-1994) e seus colaboradores na cidade de São Paulo, um diálogo entre seus projetos e arquitetos renomados, como Rino Levi e Paulo Mendes da Rocha, além de propostas inéditas, não executadas, para espaços públicos da cidade, como o Parque Trianon, o Parque Ibirapuera, o Vale do Anhangabaú e a Praça da Sé. A mostra ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos com o pensamento de projetos sobre cidades verdes.
Guilherme Wisnik: O mais recente de arquitetura e notícia
Exposição sobre Roberto Burle Marx aborda ecologia urbana e traz projetos em São Paulo
Sesc lança curso online gratuito "Arquitetura e Cidade no Brasil" ministrado por Guilherme Wisnik
O curso Arquitetura e Cidade no Brasil, ministrado pelo arquiteto, curador e professor Guilherme Wisnik, passa a integrar o catálogo de atividades EAD da plataforma Sesc Digital a partir do dia 31 de março. Inteiramente gratuita e livre, a atividade tem formato autoguiado e assíncrono, para ser assistido no ritmo do aluno.
"A arquitetura foi mal representada na Semana de 22": entrevista com Guilherme Wisnik
Achou que já tinha visto, lido e ouvido tudo sobre Semana de 22? Pois o Betoneira Podcast abordou o tema por um viés diferente: da arquitetura. O convidado Guilherme Wisnik explicou como a antropofagia de Oswald de Andrade fundamentou a relação de Lúcio Costa e Niemeyer com Le Corbusier no projeto do Palácio Capanema, primeiro edifício público de arquitetura moderna no Brasil.
Arquitetura japonesa em 7 aulas
A Escola da Cidade compartilhou conosco a série de aulas sobre Arquitetura e Cultura japonesa que integra o programa Estúdio Deriva. Nesta série conta com as seguintes aulas: "A ambiência sem hierarquia: Sanaa e a música eletrônica" com Guilherme Wisnik, "Cultura Contemporânea Japonesa" com Gabriel Kogan, "A atuação profissional dos arquitetos japoneses" com Lourenço Gimenes, "Uma análise gráfica das midiatecas de Toyo Ito" com Marina Lacerda, "Destruir para construir: O impacto dos planos de reconstrução de Tokyo em Akira" com Beatriz Oliveira, "Jidai no nagare, o fluxo das eras: encaixes japoneses em madeira" com Heloisa Ikeda e "A estrada de Tōkaidō: viagens, xilogravuras e cidades do período Tokugawa (1603-1868)" com Fernanda Sakano. Assista aqui todas as aulas.
Mundos indígenas: interfaces entre arte, arquitetura e geografia
O que aconteceria se abdicássemos da epistemologia moderna que separa o “nós” dos “outros”? Como ficaria a história da arte sem essa separação restritiva? Muitos outros mundos, não desencantados, coexistem com o nosso. Outras cosmopolíticas podem nos permitir visões menos excludentes da vida e das relações, escavando futuros até agora insuspeitados.
Guilherme Wisnik conversa com Renata Marquez, professora da Escola de Arquitetura e Design da UFMG e coeditora da revista Piseagrama. Com doutorado em Geografia e pós-doutorado em Antropologia, pesquisa práticas curatoriais, teoria e crítica na interface entre arte, arquitetura, geografia e antropologia.
Movimento negro e movimento de mulheres negras nas cidades brasileiras
Desde o Brasil colônia, pessoas negras se organizavam em resistência ao regime escravocrata e colonial. Irmandades, quilombos, famílias de santo. Imprensa negra, associação de trabalhadoras domésticas, Frente Negra Brasileira, Teatro Experimental Negro. Blocos-afro, MNU, grupos literários, organizações de mulheres negras, frentes internacionais. Ativismo político trançado às artes e à espiritualidade que nos permitiram chegar até aqui.
Guilherme Wisnik conversa com Bianca Santana, jornalista, escritora, doutora em ciência da informação e mestra em comunicação pela Universidade de São Paulo. Santana é autora de "Quando me descobri negra", colunista de ECOA-UOL e da revista Gama, e integrante da UNEafro, umas das entidades que compõem a Coalizão Negra por Direitos.
Por uma cidade justa e inclusiva: Guilherme Wisnik conversa com Carmen Silva
A luta pelo direito à cidade passa pelo direito à moradia digna, definitiva e de acesso. Projetos de revitalização de edifícios nos centros, a partir de uma ampla participação social, sobretudo das mulheres, arrimos da família. Experiências multiplicadoras na cidade. Guilherme Wisnik conversa com Carmen Silva, mulher preta e nordestina, ativista pelo direito à cidade. Liderança do Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC). Conselheira Municipal de Habitação por dois biênios. E pelo mesmo período foi coordenadora do Conselho Participativo da região da Sé.
O vírus e a volta do estado: Guilherme Wisnik entrevista a economista Laura Carvalho
A pandemia da Covid-19 trouxe consequências inéditas para a economia global. No Brasil, se abateu sobre uma economia que mal havia se recuperado da recessão de 2015-16. Mas a resposta à crise não exige apenas relaxar regras orçamentárias, e sim repensar o próprio papel do Estado para superar carências históricas que a pandemia tornou cristalinas.
Guilherme Wisnik conversa com Laura Carvalho, professora da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e doutora em economia pela New School for Social Research. Escreve quinzenalmente para o jornal Nexo. É autora de "Valsa Brasileira: do boom ao caos econômico" (Todavia, 2018) e "Curto-Circuito: o vírus e a volta do Estado" (Todavia, 2020).
O corpo e a alma como design: Guilherme Wisnik entrevista Ivana Wonder
Design é mais do que o projeto de um produto. É, também, a construção de personagens, com seus corpos e suas ânimas. O dado natural é apenas um dos dados de projeto. Somos o design de nós mesmos. Estamos em permanente transformação.
Guilherme Wisnik convera com Ivana Wonder, personagem criado pelo designer Victor Ivanon, munida de uma voz poderosa e quebrando o paradigma entre masculino e feminino conduz a uma experiência multisensorial de emoção e saudade. Do holofote central de um úmido cabaré, emerge essa figura assombrosa e etérea.
Guilherme Wisnik conversa com Paola Berenstein Jacques sobre o presente e o futuro do campo da arquitetura
A tradição moderna hegemônica, ou “vencedora”, nos campos da arquitetura e do urbanismo, é racionalista, purista e teleológica. Mas outras tradições abafadas historicamente, ligadas a diferentes experiências de vida cotidiana nas grandes cidades, e crítica à ideia de progresso, podem (e devem) ser recuperadas, entendendo-se o presente como um palimpsesto de várias temporalidades heterogêneas que coexistem. Diante do grave “momento de perigo” que passamos a testemunhar historicamente hoje, essa escavação das nossas ruínas pode ser a semente para voltarmos a desejar outros futuros possíveis.
Nevoeiros ontem e hoje: Guilherme Wisnik conversa com Michael Wesely
O desenvolvimento das interfaces digitais, somado ao bombardeamento de imagens que sofremos cotidianamente pela publicidade, aumentam a demanda pela nitidez das coisas, que tendemos a naturalizar. É o que Baudrillard chamou de "mundo da hipervisibilidade". A arte, no entanto, pode propor uma desaceleração da percepção, nos apontando dimensões mais profundas da experiência, onde a velocidade se torna retardamento.
Guilherme Wisnik conversa com Michael Wesely, fotógrafo de arte alemão mais conhecido por suas fotos de cidades, edifícios e paisagens, tiradas com uma técnica especial de exposição ultra longa. De 1986 a 1988, Michael Wesely freqüentou a Bayerische Staatslehranstalt für Photographie em Munique, antes de estudar na Academia de Belas Artes de Munique.
Tainá de Paula e Guilherme Wisnik conversam sobre exclusão racial, crise sanitária e sociedade
Precariedade urbana, vulnerabilidade social, exclusão racial, crise sanitária, hecatombe ambiental, Estado genocida. Insatisfação crescente nas ruas, falseamento de dados sobre a pandemia, recessão econômica. Que pactos sociais e políticos serão possíveis para reformular a democracia num país esfacelado? Guilherme Wisnik conversa com Tainá de Paula, arquiteta e urbanista, ativista das lutas urbanas, mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Guilherme Wisnik e Bruno Dunley falam sobre arte na periferia de São Paulo
Guilherme Wisnik conversa com Bruno Dunley, artista plástico, professor e um dos idealizadores e integrantes do projeto ali: arte livre itinerante, escola nômade de arte que estabelece trânsitos entre centros e periferias que atua no distrito de Cidade Tiradentes, extremo leste de São Paulo.
Brasil, dentro da câmara de mentiras: Guilherme Wisnik conversa com Nuno Ramos
No debate promovido pela Escola da Cidade neste semana, Guilherme Wisnik conversa com Nuno Ramos, pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor formado em filosofia pela Universidade de São Paulo.
Utopias e distopias urbanas em tempo de pandemia: Guilherme Wisnik conversa com Raquel Rolnik
Qual é o arco histórico que descreve o percurso da utopia social-democrata (e urbana) de Brasília até o desmonte neo-escravocrata do pacto democrático nos dias de hoje? Que cidade é essa que vemos hoje, afastada de todas as utopias, e com regimes distintos de vulnerabilidade à pandemia do coronavírus?
Guilherme Wisnik conversa com Raquel Rolnik, arquiteta e urbanista, é professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi diretora de planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo (1989-92), Secretária Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades (2003-07) entre outras atividades ligadas ao setor público. O Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea é organizado pela Escola da Cidade com o apoio do IABsp.
Organização social em territórios vulneráveis em tempos de coronavírus
Guilherme Wisnik conversa com Ester Carro, líder comunitária do Jardim Colombo, em Paraisópolis, sobre as formas de organização em territórios vulneráveis em tempos de epidemia, assim como na importância de ações sociais realizadas a partir da comunidade.
Guilherme Wisnik e Fernando Haddad conversam sobre antipolíticas e resistências
A política brasileira atual, uma antipolítica que visa a aniquilação das instituições, tais como as noções de público e de estado. Guilherme Wisnik conversa com Fernando Haddad sobre perspectivas para se imaginar saídas desse abismo.
O futuro engavetado: conversa entre Guilherme Wisnik e Francisco Bosco
No Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea desta semana, promovido pela Escola da Cidade, Guilherme Wisnik conversa com Francisco Bosco, ensaísta, autor e apresentador, a partir de um texto do filósofo Jean Luc Nancy "Comunovírus", sobre como a pandemia impactará o futuro do Brasil, em suas diversas dimensões: política, social, cultural e econômica.