Os Países Baixos, chamados coloquialmente de Holanda, são sinônimo de suas bicicletas, elemento icônico do panorama urbano da cidade. A integração dos ciclistas com veículos automotores muitas vezes surpreende os visitantes.
A ligação dos holandeses com as bicicletas é visível nas estatísticas: em 2021, 84% da população da Holanda utilizava bicicletas diariamente. Em Amsterdam, esse número chega a cerca de 63% da população, demonstrando uma forte preferência pelo veículo. Em contrapartida, apenas 7% dos brasileiros optam pela bicicleta como meio de transporte principal.
O escritório de arquitetura holandês Mecanoo revelou seu projeto para o conjunto de arranha-céus mais alto da cidade de Haia, na Holanda. Apelidado de "The Grace", o projeto consiste em duas torres, uma de 150 metros de altura e outra de 180 metros. O projeto residencial vem como uma resposta à crescente demanda por moradias populares, além de promover um maior senso de comunidade.
Viena, na Áustria, liderou o ranking de habitabilidade global 2022 feito pelo The Economist Intelligence Unit (EIU) recuperando a posição obtida em 2019 e 2018, principalmente por sua estabilidade e boa infraestrutura, apoiada por bons cuidados de saúde e muitas oportunidades de cultura e entretenimento. As cidades da Europa ocidental e do Canadá dominaram as primeiras posições, com Copenhague, na Dinamarca, em segundo lugar e Zurique, na Suíça, e Calgary, no Canadá, empatadas em terceiro lugar. Adicionando 33 novas cidades à pesquisa, um terço das quais na China, e elevando o total para 172 cidades, a classificação excluiu este ano Kyiv, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Dividido em 5 categorias: estabilidade, sistema de saúde, educação, cultura, meio ambiente e infraestrutura, o índice foi muito influenciado pela pandemia de covid-19. À medida que as restrições diminuíram em grande parte do mundo, os rankings de habitabilidade começaram a se assemelhar “aos anteriores à pandemia”, mas a pontuação média global permaneceu abaixo do período pré-pandemia. Embora a pandemia de covid-19 tenha recuado, uma nova ameaça à habitabilidade surgiu quando a Rússia invadiu a Ucrânia este ano.
Quando você caminha pela cidade, você tem medo de ser você mesmo? Por mais estranha que a pergunta possa soar para alguns, ela é realidade para grande parte de pessoas LGBTQIA+, que em algum momento já foram vítimas de hostilidades ao serem notadas performando fora do padrão heteronormativo no espaço público. Se a violência parte de camadas sociais que vão além do espaço desenhado, isso não exime a importância de pensar projetos que podem extrapolar a esfera física e inserir um elementar fator simbólico e de representatividade para incluir e educar seus cidadãos. Esse é o caso do Homomonument, que há mais de três décadas se tornou uma plataforma de celebração e manifestação queer no coração de Amsterdã.
Projetada por Rotterdam Rooftop Days e MVRDV, a Rotterdam Rooftop Walk finalmente abriu ao público. A instalação proporciona aos visitantes uma nova perspectiva da cidade, com uma passarela aérea de 30 metros de altura que se estende pelos telhados da cidade, desde a cobertura da loja de departamentos The Bijenkorf até o topo do embasamento do World Trade Center. O projeto tem como objetivo mostrar como as coberturas podem fornecer uma camada adicional de infraestrutura pública em uma cidade densa, onde o espaço público é escasso. A Rotterdam Rooftop Walk fica aberto de 26 de maio a 24 de junho, das 10h às 20h.
Embora a economia circular seja frequentemente discutida em relação ao objeto arquitetônico através das lentes da reciclagem de materiais, projetos para desmontagem e passaportes de materiais, a estrutura é mais plenamente implementada na escala do bairro e da cidade. Sejam visões de comunidades circulares que sugerem algum nível de autossuficiência ou políticas postas em movimento pelas cidades, projetos em escala urbana exemplificam os princípios orientadores da economia circular, fornecendo um vislumbre do que uma versão completa dela pode oferecer. A seguir, explore as estratégias usadas em ambientes urbanos circulares, desde a arquitetura e materiais de construção até a produção de energia, gestão de resíduos e produção de alimentos, bem como os processos e operações que regem esses projetos, fornecendo insights sobre as condições que informam a circularidade.
Em abril de 1782, apenas seis anos após a assinatura da Declaração de Independência dos EUA, John Adams chegou a Amsterdã como o primeiro embaixador do país nos Países Baixos. Três meses depois, um consórcio de banqueiros holandeses concedeu um empréstimo de 5 milhões de florins (equivalente a US$ 150 bilhões hoje) à nova república, um sinal claro de confiança nos EUA. Apesar de não poder oferecer um empréstimo, como engenheiro sanitarista holandês, posso oferecer outra coisa aos americanos: os cinco séculos de experiência do meu país vivendo, trabalhando e prosperando abaixo do nível do mar. Este é certamente um conhecimento que os EUA precisarão desesperadamente à medida que o nível da água continua a subir, ameaçando inúmeras comunidades costeiras.
https://www.archdaily.com.br/br/977347/aumento-do-nivel-do-mar-o-sistema-de-drenagem-dos-paises-baixos-poderia-funcionar-em-outros-lugaresJan H. de Jager
O MVRDV acaba de apresentar novas imagens de um projeto de intervenção temporária em Roterdã, uma estrutura que permitirá aos moradores e visitantes acessarem uma série de coberturas de edifícios históricos no centro da cidade. Procurando explorar todo o potencial destes espaços—tantas vezes ociosos e subutilizados—, expandindo assim o domínio público e a acessibilidade na cidade. Desenvolvido no contexto do festival Rotterdam Rooftop Days, a edição deste ano contará com uma ponte suspensa que permitirá aos moradores e turistas da cidade de Roterdã transitarem entre a cobertura do edifício The Bijenkorf e o topo do World Trade Center, a qual ficará aberta ao público entre os dias 26 de maio e 24 de junho de 2022, durante o Mês da Arquitetura de Roterdã.
Sete anos após a inauguração do Bosco Verticale em Milão, a Stefano Boeri Architetti apresentou um vídeo-documentário sobre o seu recente projeto para a Trudo Tower, a primeira Floresta Vertical de Habitação Social do mundo. A torre residencial de 19 andares, construída em Eindhoven, Holanda, abriga centenas de diferentes espécies vegetais em cada uma de suas quatro fachadas, um edifício que acolhe ao todo 125 apartamentos comercializados a preços acessíveis e voltados à população de renda média e média-baixa. Como uma espécie de minissérie, o vídeo-documentário consiste em 3 episódios que exploram como as pessoas “vivem em um edifício onde o contato com a natureza é a principal vantagem—e como um edifício deste tipo foi planejado não para famílias ricas, tornando-se acessível a todos”.
Sob o tema 'The Greater Number', a Dutch Design Week (DDW) está de volta às ruas de Eindhoven, na Holanda. Para a edição deste ano, que ficará aberta ao público entre os dias 14 e 24 de outubro, o maior evento de design do Norte da Europa nos convida a refletir sobre a noção de menos consumo, menos produção e menos desperdício. Ciente do enorme desafio que isso significa, a Semana Holandesa de Design procura incentivar e promover o desenvolvimento do design sustentável.
Buscando encorajar os consumidores e fabricantes a repensarem seus comportamentos, a Dutch Design Week organizou uma série de palestras, debates e exposições, das quais o ArchDaily selecionou 8 intervenções relevantes que se aproximam do campo da arquitetura. Destacando as principais ideias para um futuro mais sustentável no design e na arquitetura, esta lista nos mostra a profunda preocupação da Dutch Design Week para com o futuro das cidades, ao mesmo tempo em que procura refletir sobre as contribuições de distintas iniciativas ao redor do mundo.
O Pavilhão da Holanda na Expo Dubai 2020 propõe um sistema climático circular que coleta água, energia, fabrica chuva e produz alimentos, criando um biótopo temporário que incorpora a fusão entre arte, arquitetura e tecnologia. Projetado por V8 Architects, com curadoria de Kossmanndejong, o pavilhão cria uma narrativa multissensorial em torno de fenômenos naturais. Materiais industriais como chapas de metal, tubos de aço, dutos e canos se misturam inesperadamente com a vegetação e os tecidos para criar um percurso espacial que culmina em uma peça central proporcionando um espaço tranquilo em meio à agitação da Expo.
O escritório OMA divulgou o projeto de um novo edifício de escritórios em Amsterdã, que substituirá a sede de um banco construída nos anos 1980. Localizado em uma das principais avenidas da cidade, o edifício de cinco pavimentos é definido pelas características de seu entorno. Apresentando volumes de vidro na fachada que se volta à avenida e tijolos na fachada que se volta à área residencial, o Apollolaan 171 busca estabelecer um diálogo com a arquitetura Berlage do século XX do distrito sul de Amsterdã.
A 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza está em andamento, revelando uma ampla gama de respostas à pergunta "Como viveremos juntos". Com 60 pavilhões nacionais, inúmeras contribuições de arquitetos convidados de todo o mundo e vários eventos paralelos, a edição deste ano reafirma o papel da Bienal como uma plataforma para investigação, exploração e pensamento disruptivo em arquitetura. A declaração original do curador Hashim Sarkis convocou os arquitetos "a imaginar espaços nos quais possamos viver juntos com generosidade". As circunstâncias recentes tornaram a questão ainda mais relevante, levando a uma reavaliação holística de como o mundo, como um coletivo, pode enfrentar mudanças e desafios de uma escala sem precedentes, desde o papel perturbador da tecnologia até a desigualdade, a migração em massa e as mudanças climáticas. As contribuições nacionais a seguir refletem sobre "como viveremos juntos" em meio às mudanças climáticas, explorando ideias para um futuro mais sustentável.
O MVRDV acaba de lançar um projeto para o novo Centro de Exposições de Roterdã, implantado em pleno coração do maior porto da Europa. Com a expectativa de ser inaugurado já em 2024, o Harbour Experience Center—como está sendo chamado o mais recente projeto desenvolvido pelos arquitetos holandeses—é composto por cinco níveis expositivos sobrepostos, as quais permitirão aos visitantes enquadrarem belíssimas perspectivas sobre o skyline da cidade de Roterdam, além de contar com uma série de terraços jardins acessíveis através de uma escada exterior escultórica. O projeto é um desdobramento do FutureLand, um centro de informações temporário construído pelo MVRDV em 2009, cujo sucesso de púbico impulsionou o desenvolvimento do projeto de um edifício permanente para o local.
O UNStudio faz parte do consórcio que recentemente ganhou a competição para projetar um novo Centro de Congressos e Conferências nos Países Baixos, um projeto que visa estabelecer ainda mais a região de Brainport Eindhoven como um dos centros de tecnologia líderes da Europa. O Centro de Congressos Elysion pretende expandir um local existente, com programa similar, buscando baixo impacto nos arredores, ao mesmo tempo em que incorpora vários recursos sustentáveis.
A introdução de novas técnicas e materiais, juntamente com as inovações na infraestrutura, resultantes da revolução industrial, abriu o caminho para a habitação vertical. Investigando especificamente um período de tempo em que um fluxo populacional foi direcionado para as cidades e as divisões de classes sociais foram questionadas, este artigo analisa a evolução da planta residencial na Europa entre 1760 e 1939.
Estudando a transformação da unidade habitacional durante a revolução industrial até o período entre guerras, este artigo destaca quatro exemplos proeminentes que repensaram os layouts tradicionais e responderam aos desafios de sua época. Ainda hoje influentes, os modelos mencionados, restaurados para uso, fazem parte do tecido urbano do século XXI. Localizados em Londres, Paris, Amsterdã e Moscou, as plantas mostram os padrões de bem-estar interior em constante mudança, diretamente ligados a uma metamorfose mais ampla, equalizando e proporcionando o crescimento das populações urbanas. Descubra a evolução das unidades habitacionais, desde as casas geminadas até as cidades-jardim da Inglaterra; o Bloco de Haussmann, uma vida vertical para uma burguesia moderna; a Extensão de Amsterdã, das Alcovas aos Blocos de Habitação Social; e a Transition Type House na Rússia.
Os escritórios de arquitetura e paisagismo Felixx e Orange Architects projetaram um novo conjunto habitacional no coração de IJburg, Amsterdã. Concebido para ocupar uma ilha artificial, o projeto abrangerá também parte de uma marina e contará com programas comerciais e uma série de espaços públicos.
A Powerhouse Company venceu o concurso para transformar o bairro de Alo em Groningen, Países Baixos. Juntamente com Houben / Van Mierlo, Vector-i e o escritório de paisagismo DELVA, desenvolveram a proposta chamada HOLT, um novo bairro sustentável que possibilita uma vida saudável em meio à cidade.