Desde 1998, a Bienal de Arquitetura de Veneza tem se baseado em três pilares: os pavilhões nacionais (cada nação escolhe seus próprios curadores e projetos), a exposição internacional (organizada pelo curador da Bienal) e os eventos paralelos (aprovados pelo curador).
Na edição de 2023, a exposição internacional de arquitetura, que tem curadoria de Lesley Lokko, é estruturada em seis partes e conta com 89 participantes. Destes, mais da metade são da África ou da diáspora africana, com equilíbrio de gênero e uma média de idade de 43 anos para os participantes.
A Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 anunciou nesta terça-feira, 21 de fevereiro, que a edição deste ano incluirá 63 pavilhões nacionais. A exposição internacional, com curadoria de Lesley Lokko, contará com 89 participantes, mais da metade dos quais são da África ou da diáspora africana.
Entre os escritórios convidados estão Adjaye Associates, atelier masōmī, Kéré Architecture, MASS Design Group, Sumayya Vally e Moad Musbahi, Theaster Gates Studio, Andrés Jaque / Office for Political Innovation, Liam Young e Neri&Hu Design and Research Office, para citar apenas alguns.
Quando chegam os dias mais quentes do verão na cidade de Djenné, no coração do Mali, é momento de celebrar a La Fête de Crépissage, ou a “Festa do Reboco”. Acontece que, todos os anos é preciso reparar e reforçar as imensas paredes de barro da Grande Mesquita de Djenné, Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos mais impressionantes marcos arquitetônicos de todo o continente africano.
O Royal Institute of British Architects (RIBA) e a Jencks Foundation anunciaram a arquiteta Anupama Kundoo como o vencedora do RIBA Charles Jencks Award deste ano. O prêmio foi oferecido em reconhecimento às contribuições significativas para a teoria e prática da arquitetura realizadas por Kundoo, cujo trabalho combina investigações teóricas, pesquisa de materiais e métodos de construção sustentáveis.
O MASS Design Group publicou um guia de design para habitação de idosos adaptado às exigências sanitárias impostas pela crise de COVID-19. Desenvolvido pela equipe de Design Response do estúdio, o material inclui estratégias e melhores práticas para reformar e atualizar edifícios existentes. O guia tem como objetivo ajudar tanto empreendedores como operadores de residências para idosos no trabalho de controle de infecções.
Para garantir uma transição adequada pós COVID-19, arquitetos, especialistas em saúde pública e engenheiros estão criando diretrizes de projeto para fornecer às pessoas recursos seguros e eficientes. Encontrando um equilíbrio entre otimizar as operações e manter as pessoas seguras, as estratégias abordam o ambiente construído que nos cerca, desde restaurantes até ruas, escritórios e comércios.
Endereçadas a autoridades, proprietários e empregadores da cidade, as ferramentas desenvolvidas ajudam a reabrir o mundo, reduzindo o risco de transmissão do COVID-19, promovendo padrões de distanciamento social e melhorando o bem-estar. Conheça neste artigo 5 guias de projeto que garantem uma transição segura pós-coronavírus.
A arquitetura pode ser vista como um dos principais elementos de mediação entre os seres humanos e o espaço. Atravessando uma das mais importantes crises sanitárias do último século e em meio a uma onda de protestos em defesa dos direitos humanos, arquitetos e urbanistas têm a obrigação de pedir a palavra, de assumir a sua parcela de culpa e a sua responsabilidade. Ao conceber os espaços públicos de nossas cidades, é preciso combater as injustiças e promover espaços que promovam a empatia e compreensão entre as pessoas. Ao dar voz as histórias reprimidas e espaço às comunidades subjugadas, o desenho de um espaço público mais inclusivo é a chave para prover um lugar de reflexão sobre o nosso passado, que por sua vez, nos ajuda a construir um mundo mais justo e equitativo.
Abordando o problema da saúde na África e outros países, o escritório MASS ajudou a definir estratégias de projeto para mitigar e reduzir questões médicas críticas. Com alguns projetos operacionais e outros em andamento, estas instalações ajudam a combater uma ampla gama de doenças.
Localizada na região dos Grandes Lagos da África centro-oriental, a Ruanda pode ser considerada um novo país, um exemplo de renascimento cultural, social e econômico depois de sofrer com décadas de guerras civis e miséria. No início dos anos noventa, um genocídio que matou cerca de oitocentas mil pessoas, chamou a atenção do mundo todo, comovendo a comunidade internacional. Mais de duas décadas após o fim da guerra civil no país, a Ruanda renasceu. A reconstrução do território e o recente desenvolvimento econômico e social viu nascer uma nova forma de arquitetura no país, profundamente enraizada na cultura local e intimamente conectada com o seu povo. Brotando da terra com o esforço de uma população unida e independente, a nova arquitetura ruandese se transformou em um catalisador da recente transformação do país. Reformas econômicas e estruturais colaboraram com a transformação do ambiente construído que, por sua vez, estão moldando o desenvolvimento da arquitetura contemporânea em todo o país.
Seis projetos finalistas do concurso National Pulse Memorial & Museum estão em exibição no Centro Histórico Regional do Condado de Orange, onde as pessoas podem conhecer e comentar os projetos, ajudando o júri a escolher a proposta vencedora que será anunciada no dia 30 de outubro.
A Bienal de Arquitetura de Chicago está chegando a sua terceira edição. O tema deste ano, “...and other such stories,”, nos convida à explorar outras facetas da arquitetura, aquelas que geralmente recebem pouca atenção em eventos desta categoria. Projetos desenvolvidos especialmente para esta edição da Bienal de Chicago destacam temas como habitação social, distribuição de renda e preservação do meio ambiente. Recentemente foram anunciados os colaboradores e parceiros internacionais para a exposição, dentre os quais dois brasileiros: a Usina - CTAH e o FICA-Fundo Imobiliário Comunitário para Aluguel. Entre os colaboradores do catálogo, Carmen Silva, líder do Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC) de São Paulo, também representa o Brasil.
O Instituto Real de Arquitetos Britânicos (RIBA) divulgou os sete selecionados para as Bolsas Internacionais 2019 no dia 1° de novembro. Uma honra que permite aos destinatários usar as inicias Int FRIBA depois do seu nome, que reconhece as contribuições que arquitetos de todo o mundo fizeram para esta profissão. Anteriormente outorgada a arquitetos como Jeanne Gang e Phillip Cox, a bolsa anual enfatiza não somente o impacto do trabalho dos arquitetos em seus respectivos países, mas também sua influência global.
O comitê do juri, composto por Ben Derbyshire, presidente do RIBA; Lady Patty Hopkins, medalha de ouro do RIBA em 1994; Bob Shiel, professor da Bartlett School of Architecture; Wasfi Kani, membro honorário de 2018; e Pat Woodward, de Matthew Lloyd Architects, foi o encarregado de selecionar os bolsistas 2019. As bolsas iniciarão em Londres em fevereiro de 2019.
A organização sem fins lucrativos MLK Boston divulgou os cinco projetos finalistas para um monumento aos líderes dos direitos civis Martin Luther King Jr. e Coretta Scott King. Os finalistas incluem uma série de escritórios como Adjaye Associates, Maryann Thompson Architects e MASS Design Group, bem como artistas como Yinka Shonibare, Barbara Chase-Riboud e Walter Hood. Conforme relatado pela Curbed Boston, a cidade está trabalhando com a MLK Boston para tornar o monumento parte de uma iniciativa maior que inclui um centro educacional em Roxbury e uma dotação de US$ 1 milhão para programação relacionada aos Kings.
Todos nós sabemos que o conceito de lugar é um valor essencial para todas as pessoas, assim como para os arquitetos e as cidades que eles projetam. Arquitetos, urbanistas e até mesmo os administradores públicos costumam profetizar que "lugares" podem transformar uma cidade para melhor - mas o que nem todos sabem ao certo é, o verdadeiro significado deste conceito.
https://www.archdaily.com.br/br/903045/destaques-da-semana-o-que-define-um-lugarKatherine Allen
O "Memorial Nacional pela Paz e Justiça" projetado pelo MASS Design Group, foi inaugurado em Montogomery Alabama. Comissionado pela Equal Justice Initiative, o projeto é o primeiro memorial destinado ao "legado da escravidão do povo negro, pessoas aterrorizadas pelo linchamento, humilhadas pela segregação racial e por caricaturas como Jim Crow, pessoas sobrecarregadas com presunções contemporâneas de culpa e violência policial".
A abertura do memorial, no 23 de abril, coincidiu com a inauguração do Museu do Legado das Iniciativas de Justiça Igualitária, destinado a causas similares.
https://www.archdaily.com.br/br/894191/memorial-nacional-pela-paz-e-justica-projetado-pelo-mass-design-group-e-inaugurado-no-alabamaNiall Patrick Walsh
Smiljan Radic recebeu o prêmio principal da Academia Americana de Artes e Letras após o anúncio dos cinco vencedores de seus prêmios de arquitetura em 2018.
O programa anual de premiação de arquitetura da academia começou em 1955 com a inauguração do Prêmio Memorial Arnold W. Brunner - dirigido a um arquiteto de qualquer nacionalidade que tenha feito uma contribuição significativa à arquitetura como arte - desde então expandiu-se para incluir quatro prêmios de Artes e Letras para arquitetos americanos que exploram ideias em arquitetura através de qualquer meio de expressão.
Vamos seguir um modelo de construção insustentável semelhante ao que presenciei na China, ou podemos desenvolver um modelo africano de desenvolvimento sustentável e igualitário? Estou otimista de que podemos.
Neste recente TED Talk, Christian Benimana fala sobre sua jornada como arquiteto - tendo crescido em Ruanda, estudado na China e, finalmente, retornando à África para presenciar o início de um boom na construção civil muito semelhante ao que ele testemunhou em Xangai. Neste contexto, ele explica por que ele e o MASS Design Group fundaram o African Design Center, um centro de ensino e inovação que pretende ser um catalisador para o desenvolvimento urbano no continente.