Interiores japoneses contemporâneos incorporam elementos tanto da tradição quanto da modernidade para expressar o espírito inovador do país, enquanto respeitam profundamente sua história e herança cultural. Embora materiais tradicionais como madeira, papel e bambu ainda tenham grande importância, os interiores japoneses modernos costumam apresentar uma fusão de vidro, aço, concreto e metais. A justaposição de texturas e acabamentos mais suaves e modernos com outros mais quentes e orgânicos reflete uma síntese dinâmica entre o antigo e o novo, resultando em espaços visualmente impactantes e funcionais que prestam homenagem à essência dos princípios de design do país.
Minimalismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Trinta interiores de casas japonesas que exploram detalhes em metal
Maximalismo: o que é e por que conhecer?
O Maximalismo pode ser definido como um movimento estético contrário ao minimalismo. Ao invés de pregar o “Menos é mais” , frase mais famosa do movimento minimalista, no maximalismo a frase da vez é “Mais é mais”.
Dentro das correntes do Movimento pós-moderno, que designa as condições sociais e estéticas que passaram a circular no mundo depois da Segunda Guerra Mundial, o maximalismo pode ser descrito como a ausência de valores e regras, imprecisão pluralidade, mistura do real e do imaginário, espontaneidade e liberdade de expressão.
Rumo ao maximalismo: a geração Z diz que menos é um tédio
Com o início da década de 2020, a Geração Z está visivelmente reivindicando seu lugar no mundo com perspectivas e estética ainda mais ousada. A Geração Z experimenta orgulhosamente diferentes identidades, tendo crescido em uma internet opinativa e confusos lockdowns. Eles estão em busca de uma mudança cultural com formas orgânicas, elementos coloridos e padrões conflitantes que dominam a arte, a mídia, a moda e o design de interiores. A tendência está afastando o minimalismo outrora reinante, gritando que menos é um tédio, como já dizia Venturi.
O minimalismo em 10 ambientes brasileiros contemporâneos
"Menos é mais!", "ornamento é crime", são algumas das frases de modernos que moldaram a linguagem arquitetônica ocidental no século passado e ainda seguem como forte influência na hora de pensar os espaços hoje. O minimalismo, por mais que dificilmente seja realizado dentro de sua essência original, ainda tende a valorizar o vazio, a limpeza estética e o purismo do espaço.
Criando para a contemplação: minimalismo e ornamento no Serpentine Pavilion de Theaster Gates
Há algumas semanas, a edição deste ano do Serpentine Pavilion foi aberta ao público. Projetada pelo artista Theaster Gates, de Chicago, esta é uma obra evocativa, sua forma cilíndrica faz referência aos fornos americanos e ingleses e as casas de adobe Musgum encontradas em Camarões.
O nome do pavilhão diz muito mais ao espectador sobre suas intenções como experiência espacial. Intitulado Black Chapel, ele abriga uma sala espaçosa com bancos curvos e um óculo acima permitindo que a luz do dia penetre no espaço. É um interior bastante minimalista - projetado como um local para contemplação e reflexão. Essa qualidade do Serpentine Pavilion de Gates levanta questões particularmente interessantes: como artistas e arquitetos optam por uma abordagem “menos é mais” ao projetar espaços meditativos, mas também como esses espaços introspectivos foram igualmente aprimorados pela ornamentação.
O minimalismo está morto?
A estética visual das últimas décadas pode ser definida como projetar com os princípios do “nada”. Seja por meio de arte, estilo de vida, moda, design industrial ou de interiores, há uma suposta necessidade de manter as coisas no mínimo, promovendo a tendência globalmente amada e altamente criticada do minimalismo. Minimalismo é essa noção de reduzir algo a seus elementos necessários, mas quem está decidindo o que é necessário e quem está decidindo o que é demais? Com essas questões em mente, combinadas com mudanças radicais no consumismo e na maneira como as pessoas vivem nos últimos anos, as tendências atuais mostraram que o minimalismo veio para ficar, mas não sem uma reviravolta.
Estética no design de interiores: 22 projetos que exploram tendências
"Os detalhes não são os detalhes. Eles fazem o design." -Charles Eames. A criação de espaços atraentes que antecipem as necessidades dos usuários depende de vários fatores: escala, circulação, funcionalidade e conforto. No entanto, as últimas décadas provaram que o apelo visual de um projeto também é muito importante para o espaço interno. Neste artigo, exploraremos o lado estético do design de interiores, analisando estilos populares em todo o mundo e como arquitetos e designers usam elementos como cores, móveis, acessórios e acabamentos para definir sua identidade espacial.
Casa Atlântica / AR Arquitetos
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Arquitetos: AR Arquitetos
- Área: 290 m²
- Ano: 2020
Apartamento Firmeza / Pablo Pita Arquitectos
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Arquitetos: Pablo Pita Arquitectos
- Ano: 2017
Explicando 12 estilos da arquitetura moderna
O modernismo pode ser descrito como um dos momentos mais otimistas da história da arquitetura, um estilo inovador inspirado por pensamento e idéias utópicas que finalmente reinventou nossos espaços de vida e trabalho, assim como a maneira como as pessoas se relacionavam entre si e com o ambiente construído. Conforme expusemos em nosso artigo AD Essentials Guide to Modernism, a filosofia moderna ainda permanece vigente no discurso arquitetônico contemporâneo, mesmo que as condições específicas que deram origem ao movimento moderno na arquitetura no início do século passado, já não tenham mais nada que ver com o mundo em que vivemos hoje.
Ao nos despedirmos do ano que marcou o centenário da Bauhaus, compilamos uma lista dos principais estilos arquitetônicos que definiram o modernismo na arquitetura. Como uma ferramenta para entender o desenvolvimento da arquitetura ao longo do século 20, esta lista tem como principal objetivo apresentar um panorama completo sobre os desdobramentos do modernismo para além de seu contexto teórico.
Minimalismo contemporâneo: a arquitetura dos retiros rurais
O minimalismo molda a arquitetura há mais de um século, abraçando novos materiais e rejeitando ornamentos, o movimento modernista fundamentou a arquitetura minimalista através da forma e função racionais. Ao longo do século XX, os arquitetos retomaram o minimalismo ao trabalhar com vidro, aço e concreto armado, porém com o tempo, tornaram-se condicionados também ao custo e estética dessas construções.
Galeria Superfície / MNMA studio
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Arquitetos: MNMA studio
- Área: 120 m²
- Ano: 2018