O Louisiana Channel, plataforma digital do Museu de Arte Moderna da Louisiana, tem estimulado, ao longo dos anos, debates sobre arquitetura, arte e o mundo criativo em geral. A série de arquitetura oferece uma visão fascinante do processo de reflexão de arquitetos ilustres e seu trabalho. A seguir, compilamos sete das entrevistas mais inspiradoras publicadas pela plataforma este anos, sobre assuntos tão variados como cidades, filosofia e projeto.
Peter Eisenman: O mais recente de arquitetura e notícia
Sete arquitetos renomados compartilham reflexões e opiniões sobre arquitetura, cidades e comunidades
Peter Eisenman: desconstrução da prática, teoria e educação
Construída, escrita ou desenhada, a obra do arquiteto, teórico e educador americano Peter Eisenman (nascido em 11 de agosto de 1932) é caracterizada pelo desconstrutivismo e por seu interesse pelos signos, símbolos e processos significação.
Peter Eisenman aconselha novos arquitetos: domine a linguagem
Em janeiro deste ano, Peter Eisenman foi entrevistado por Marc-Christoph Wagner em seu estúdio em Nova Iorque. Apresentado pelo Louisiana Museum of Modern Art, o vídeo explora o modo como Eisenman enfatiza a importância da comunicação e do conhecimento da linguagem em qualquer campo de atuação.
Filme sobre Andrea Palladio será exibido em 70 países
Dirigido por Giacomo Gatti, o documentário “Palladio” conta com a participação de acadêmicos e aficionados da arquitetura palladiana, incluindo Kenneth Frampton e Peter Eisenman, que discutem o legado do grande arquiteto italiano. Embora apenas as exibições na Itália tenham sido anunciadas oficialmente (entre 20 e 22 de maio), o filme será exibido em 70 países.
Como a teoria da arquitetura tem afastado o público da prática profissional
Este artigo foi originalmente publicado na Common Edge com o título "How Architectural 'Theory' Disconnects the Profession from the Public".
Seja qual for a forma - pessoal, teórica, erudita -, arquitetos freqüentemente buscam respaldo em conceitos filosóficos quando precisam defender certas decisões subjetivas de projeto. Pelo lado pessoal, isso até se justifica. Mas, profissionalmente, essa dependência de conceitos filosóficos é um dos principais motivos pelos quais a arquitetura difere fundamentalmente de outras disciplinas práticas da sociedade, como o direito, a economia ou a medicina. Essas disciplinas baseiam-se em estruturas de conhecimento (em códigos, sistemas econômicos e na ciência, respectivamente) que fazem a mediação entre as decisões profissionais e o julgamento subjetivo.
O que é desconstrutivismo?
“Desconstrutivismo” (embora a palavra não conste no dicionário da língua portuguesa), poderia ser entendido como a desmontagem ou demolição de uma estrutura construída, seja por razões estruturais ou como um ato subversivo. Muito além do significado literal da palavra, o fato é que a grande maioria das pessoas, inclusive os arquitetos, mal sabem o que é realmente o desconstrutivismo.
Efetivamente, desconstrutivismo não foi um estilo de arquitetura. Muitos menos pode ser considerado um movimento de vanguarda. Não possui um conjunto de “regras” específicas ou uma estética consensual e também não foi um movimento de revolta contra os paradigmas da arquitetura moderna. Desconstrutivismo poderia ser traduzido como uma provocação, uma incitação à explorar diferentes possibilidades e uma liberdade formal ilimitada.
Clássicos da Arquitetura: Exposição desconstrutivista de 1988 no MoMA
Quando Philip Johnson foi o curador o Museu de Arte Moderna (MoMA) na "Exposição Internacional de Arquitetura Moderna", em 1932, ele fez isso com a intenção explícita de definir o Estilo Internacional. Como curador convidado na mesma instituição em 1988, ao lado de Mark Wigley (agora Decano Emérito da Columbia GSAPP), Johnson tomou a abordagem oposta: ao invés de apresentar a arquitetura derivada de um conjunto rigidamente uniforme de princípios projetuais, ele reuniu uma coleção de trabalhos de arquitetos cujas abordagens semelhantes (mas não idênticas) tiveram resultados similares. Os arquitetos que ele selecionou - Peter Eisenman, Frank Gehry, Zaha Hadid, Rem Koolhaas, Daniel Libeskind, Bernard Tschumi e o escritório Coop Himmelblau (liderado por Wolf Prix) - provaram ser alguns dos arquitetos mais influentes do final do século XX até os dias atuais. [1,2]
Os melhores memes de arquitetura
O mundo da arquitetura pode ser sério e embora o restante do mundo assuma vários estereótipos sobre nós, em nenhum deles temos senso de humor - e talvez essa seriedade explique por que um dos memes mais populares envolvendo arquitetos não é exatamente favorável à profissão. Com isso em mente, compilamos uma série de memes envolvendo nossa profissão e atividades - veja-os a seguir.
Reflexões sobre a Bienal de Veneza 2014
Fundamentals, o título da Bienal de Veneza de 2014, fechou suas portas há algumas semanas. A partir do momento em que Rem Koolhaas revelou o título da Bienal deste ano, em janeiro de 2013, convidando os curadores nacionais a responder diretamente ao tema "Absorbing Modernity 1914-2014", houve um pressentimento de que esta bienal seria, de algum modo, especial. Tendo rejeitado convites para dirigir a Bienal no passado, o fato de Koolhaas ter agido não como curador, mas também como coordenador temático do esforço internacional, foi significativo. Esse comunicado levou Peter Eisenman (um dos primeiros tutores e defensores de Koolhaas) a dizer em uma entrevista que "[Rem está] declarando seu fim: o fim de sua carreira, o fim de sua hegemonia, o fim de sua mitologia, o fim de tudo, o fim da arquitetura."
Comer, pensar e projetar: a rotina dos mais renomados arquitetos
Seja quem for, faça o que faça, viva onde viva e ganhe o quanto ganhe, todos dividimos algo: nossos dias duram 24 horas. Ainda que nos pareça que alguns são capazes de fazer praticamente todo o imaginável na mesma porção de horas que nós, cada personagem inspirador da Humanidade modelou sua própria rotina diária. Alguns mais saudáveis que outros, mas esse já seria outro tema. Então, como gastam suas 24 horas diárias? Existe algo que devemos aprender deles? O quanto suas rotinas se diferem das nossas?
O livro Daily Rituals do escritor estadunidense Mason Currey, e dono do blog Daily Routines, expõe as rotinas das grandes mentes da nossa sociedade: desde as leituras madrugadoras de Peter Eisenman à erradicação do descanso noturno de Buckminster Fuller, passando pelas manhãs de pintura de Le Corbusier e pelos esporádicos cochilos de Frank Lloyd Wright.
Revise a rotina dos principais arquitetos ao redor do mundo, a seguir.
"Cloud Boxes" do SANAA vence competição em Taichung City
Na tentativa de se separar de suas cidades irmãs, Taichung City concedeu ao SANAA o primeiro lugar na competição internacional que busca unificar a cidade recentemente formada. Em dezembro de 2010, Taichung colocou em prática uma enorme estratégia de fusão, aumentando sua população de 1 para 2,5 milhões de habitantes. Como resultado, o governo local previu um novo espaço urbano centrado na arte, uma celebração das diferenças culturais das regiões fundidas.
Video: Memorial Judaico em Berlim
Este vídeo do artista visual Efim Armand recria em animação 3D o famoso Memorial Judaico, localizado em Berlin, do arquiteto Peter Eisenman e da firma de engenharia Buro Happold.
Paralizam temporariamente a “Cidade da Cultura” de Peter Eisenman por alto custo
Começou há 12 anos a execução deste projeto de Peter Eisenman, na época de Manuel Fraga, através de um concurso que o arquiteto venceu em 1999 que consiste em seis edifícios: o Museu de História da Galícia e a Casa Mundo, a Biblioteca e Hemeroteca, o Cenário Obradoiro e o Edifício de Serviços Centrais. As obras dos quatro edifícios construídos até agora custaram aproximadamente 300 milhões de euros e estima-se que os dois restantes - o Teatro da Ópera e o Centro de Arte Internacional - são valorizados em 170 milhões e à isto deve-se somar o custo de manutenção pois as obras estão suspensas até 2014, quando a situação será reavaliada.
Tanto o Parlamento Regional como a Junta presidida por Alberto Núñez Feijóo decidiram aprovar a moção de BNG para deter as obras por seu alto custo, o qual não se justifica em época de crise.