A cidade de Viena tem uma política habitacional bastante elogiada. Ela realmente tem muitos méritos, mas não é necessariamente perfeita. Na verdade, a política habitacional de Viena caminhou em uma direção diferente das outras cidades europeias, o que desperta o interesse de quem estuda o tema. Nesse episódio do podcast Housing Voice, produzido pela universidade UCLA, Justin Kadi apresenta algumas características que tornam a capital austríaca um caso único. O episódio também disponibiliza uma série de artigos científicos para quem quiser se aprofundar no assunto.
Viena: O mais recente de arquitetura e notícia
Viena: uma política de habitação social fora do comum
Edifício Residencial Forum am Seebogen/ heri&salli
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Arquitetos: heri&salli
- Área: 2500 m²
- Ano: 2022
Habitação Social em Leyserstrasse Vienna / O&O Baukunst + Gangoly & Kristiner Architekten
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Arquitetos: Gangoly & Kristiner Architekten, O&O Baukunst
- Área: 11350 m²
- Ano: 2021
Casas Selma Am Park / Arenas Basabe Palacios + Soyka/Silber/Soyka Architekten
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Arquitetos: Arenas Basabe Palacios, Soyka-Silber-Soyka Architekten
- Área: 5100 m²
- Ano: 2022
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Fabricantes: Ehret
Casas do Girassol / Arenas Basabe Palacios + Buschina & Partner
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Arquitetos: Arenas Basabe Palacios, Buschina & Partner
- Área: 9500 m²
- Ano: 2022
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Fabricantes: Schöck, Wienerberger, schöcj
Urbanismo sob perspectiva de gênero: Eva Kail e o concurso de projetos para Viena
Oito equipes lideradas exclusivamente por mulheres foram convocadas para participar de um concurso de projetos urbanos que remodelaria a capital austríaca em 1993. Organizado pela urbanista e engenheira de formação Eva Kail, o edital restringia a participação dos homens na competição, um posicionamento justificado com base em dados que indicavam que nos últimos anos todos os projetos urbanos, seja por meio de competições ou não, haviam sido liderados por pessoas do sexo masculino.
Cidades dos EUA e Europa proíbem uso de combustíveis fósseis em novos edifícios
Boston acaba de anunciar um plano que, se aprovado, eliminaria o uso de combustíveis fósseis em novas construções e grandes projetos de renovação. Esta medida expande o compromisso pela ação climática e inclui Boston na lista das cidades integrantes do Green New Deal. Outras cidades dos EUA, como Nova York, Los Angeles, San Jose, Seattle e Berkeley, impuseram medidas semelhantes nos últimos anos. Sete cidades europeias — Bilbao, Bratislava, Dublin, Munique, Roterdã, Viena e Winterthur — também apresentaram projetos para eliminar gradualmente o uso combustíveis fósseis para aquecimento urbano.
Viena, Copenhague e Zurique são eleitas as melhores cidades para se viver em 2022
Viena, na Áustria, liderou o ranking de habitabilidade global 2022 feito pelo The Economist Intelligence Unit (EIU) recuperando a posição obtida em 2019 e 2018, principalmente por sua estabilidade e boa infraestrutura, apoiada por bons cuidados de saúde e muitas oportunidades de cultura e entretenimento. As cidades da Europa ocidental e do Canadá dominaram as primeiras posições, com Copenhague, na Dinamarca, em segundo lugar e Zurique, na Suíça, e Calgary, no Canadá, empatadas em terceiro lugar. Adicionando 33 novas cidades à pesquisa, um terço das quais na China, e elevando o total para 172 cidades, a classificação excluiu este ano Kyiv, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Dividido em 5 categorias: estabilidade, sistema de saúde, educação, cultura, meio ambiente e infraestrutura, o índice foi muito influenciado pela pandemia de covid-19. À medida que as restrições diminuíram em grande parte do mundo, os rankings de habitabilidade começaram a se assemelhar “aos anteriores à pandemia”, mas a pontuação média global permaneceu abaixo do período pré-pandemia. Embora a pandemia de covid-19 tenha recuado, uma nova ameaça à habitabilidade surgiu quando a Rússia invadiu a Ucrânia este ano.
Modernidade sagrada: explorando a arquitetura sacra no movimento modernista
Se pedíssemos a alguém que imaginasse uma igreja católica, a primeira imagem que viria à mente dessa pessoa provavelmente se assemelharia a uma catedral gótica medieval com contrafortes, arcos pontiagudos e um pináculo apontando para o céu. Pensando bem, muitos outros estilos poderiam ser facilmente identificados como arquitetura católica: as estruturas simples e grandiosas do românico ou talvez os estilos ornamentados do barroco e do rococó. Uma imagem mais difícil de associar à arquitetura sacra é a do modernismo. A Igreja Católica Romana é particularmente conservadora. O modernismo, por outro lado, é revolucionário; é racional, funcional e técnico; rejeita ornamentos e abraça a inovação. Surpreendentemente, nos anos que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial, os locais de culto desafiaram as expectativas. Blocos de concreto, matérias-primas, formas angulares e estruturas expostas foram utilizadas para romper com a tradição e criar igrejas que nada tem a ver com a imagem tradicional de uma igreja. Este artigo explora a arquitetura modernista mid-century da Igreja com imagens de Jamie McGregor Smith.
Uma breve história do movimento de design da Secessão de Viena
Todos os movimentos de arquitetura ao longo da história surgiram de mudanças na sociedade que exigiram um novo estilo que refletisse melhor a maneira como a tecnologia avançou e como as pessoas expressam suas crenças e valores políticos, religiosos e morais. Enquanto algumas mudanças ocorrem ao longo de um período de vários anos, outras são vivenciadas de maneira repentina. A Secessão de Viena foi, sem dúvida, o último caso. No final do século XIX, um grupo de artistas e arquitetos pretendia explorar o que a arte deveria ser no que se refere à restrições de influências globais que poderiam introduzir um novo modernismo.
As melhores cidades do mundo para viver em 2022: conheça o top 20
O ranking das melhores cidades do mundo para se viver em 2022 produzido pela Global Finance acaba de ser divulgado. Realizado a partir de oito parâmetros diferentes que calculam e comparam a qualidade de vida das pessoas que vivem em áreas urbanas, como economia, cultura, população, meio ambiente etc., a edição deste ano também levou em consideração o número de mortes por Covid-19 para cada mil habitantes nos diferentes países. Com dados do Global City Power index, Johns Hopkins University, Statista e Macrotrends, a lista busca oferecer uma visão completa, unindo métricas tradicionais a novos fatores.
O primeiro lugar ficou com Londres, no Reino Unido, uma cidade que, embora não tenha obtido classificações altas em suas métricas de Covid-19, ainda lidera a lista devido às pontuações em cultura, acessibilidade e crescimento populacional. Tóquio ficou com a segunda posição, mostrando pontuação baixa no parâmetro população, decaindo em número de habitantes na última década. Xangai vem em seguida, na terceira posição, devido aos números relativamente baixos de mortes por Covid-19 e ao forte crescimento populacional. Singapura e Melbourne ficaram em 4º e 5º lugares.
Restaurante Vegano Tolstoy / studio8 lab
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Arquitetos: studio8 lab
- Área: 140 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: Archicad, Delo design, Equipe Céramicas, GIERER TERRAZZO GmbH & Co KG, Rhino, +3
Adolf Loos e a gênese do movimento moderno
Ao longo da história, a arquitetura evoluiu como uma testemunha das transformações políticas, socioeconômicas e tecnologias de seu tempo, assumindo diferentes formas, estilos e significados. Os distintos movimentos que caracterizam a história da arquitetura surgiram de uma insatisfação com o status quo, marcando uma clara ruptura na linearidade do seu processo de desenvolvimento e muitas vezes inspirados por questões de caráter ideológico ou tecnológico. Talvez um dos momentos mais emblemáticos na história da arquitetura tenha sua raíz na figura de Adolf Loos e em seu desejo de romper com a tradição ornamental na arquitetura em favor da simplicidade—estabelecendo a pedra fundamental para o surgimento do movimento moderno.
Escola Primária e Vocacional Längenfeldgasse / PPAG architects
Corpo de Bombeiros de Speising / Illiz Architektur
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Arquitetos: Illiz Architektur
- Área: 605 m²
- Ano: 2021
Tiny House Satzberg / Baukooperative
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Arquitetos: Baukooperative
- Área: 71 m²
- Ano: 2016
Já existem modelos viáveis de moradias de qualidade a preços acessíveis
Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.
Na reedição desta semana, o autor Walter Jaegerhaus explora o desafio da habitação nos EUA, traçando uma linha do tempo da evolução de diferentes soluções arquitetônicas de todo o mundo. Buscando "inspirar arquitetos de hoje a criar novas opções de habitação" e esperando "que os EUA possam novamente abraçar suas origens experimentais e testar novas ideias e métodos", o artigo destaca exemplos da Europa e das Américas.
Casa nos Vinhedos / Dietrich | Untertrifaller Architekten + Alexander Janowsky
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Arquitetos: Alexander Janowsky, Dietrich | Untertrifaller Architekten
- Área: 335 m²
- Ano: 2018
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Fabricantes: Claus Schwarzmann, Georg Bechter Licht, Laufen, Tischler Kirchberger, Vola