- Ano: 2012
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Fotógrafo:Stefan Wülser, Zurique
Descrição enviada pela equipe de projeto. A primeira construção de "Como construir um espaço de viver" (how to build a living space), do escritório Frei + Saarinen’s, situa-se em Kilchberg, próximo à Zurique. Desdobra-se uma área espaçosa, em uma estrutura familiar de espaço cúbico com janelas circulares, baseada em três ideias:
Em primeiro lugar, há o piso térreo, que conceitualiza-se no entrelaçar espacial ligando os jardins do Leste e Oeste, através de três níveis ligeiramente sinuosos. Iluminadas por raios de luz, as paredes em forma de L são tão entrelaçados umas nas outras que a interação cartesiana ocorre, definindo a ambiência em zonas de habitação e alimentação, com o espaço com nada menos do que 14 cantos.
Segundo nosso ponto de vista é claro que as áreas comuns devem ser muito bem cuidadas e utilizáveis para quaisquer atividades necessárias (em relação ao correspondente, espaços individuais discretamente dimensionados). Isto pode ser visto consequentemente no nível superior, que consiste de uma forma contínua de S, incluindo o corredor central e as áreas adjacentes de terraço, que podem ser conectadas através das esquadrias de vidro deslizante.
Em terceiro lugar, nem todas as escadas foram implantadas em cima das outras, o que permite o surgimento de um promenade afetado por uma variedade de vistas internas e externas e variados pés direitos. A trajetória do projeto é também o elemento de ligação que permite que os quatro andares sejam concebidos em formas extremamente diferentes, sem a ameaça de que se tornem elementos separados do todo.
A sobreposição dos espaços, suas exposições à luz e a vista são cuidadosamente conformados por 20 janelas e aberturas de portas, que criam uma atmosfera muito original. Em um nível sutil, a complexidade da estrutura da fachada do edifício e a decoração dos interiores também desempenham um importante papel. Os vários esquemas espaciais dos andares individuais têm um requisito de uma complexa estrutura de apoio, baseando-se no efeito acumulativo das paredes cisalhantes e lajes. Isso também permite a possibilidade de coordenar uma garagem de dimensões comparativamente enormes para quatro automóveis abaixo da casa. A capacidade de organizar as características especiais em conjunto com os recursos cotidianos e concretizar complexas constelações espaciais com recursos confiáveis parece ser característica do nosso trabalho. Embora na reitoria St.Joseph foram os painéis de parede que relativizaram a dinâmica do espaço, em Kilchberg é o projeto interno, bem como a fachada perfurada, que fornece um nível de familiaridade agradável.