O edifício original do Museu foi projetado em 1924 por William Ward Watkin em estilo neo-clássico, sua fachada sul é adornada com expressivas colunas gregas. Em contraponto, a adição desenhada por Mies van der Rohe na fachada norte do Museu, é um clássico exemplo do estilo internacional.
Logo de finalizar o projeto em 1953, o Museu de Belas Artes de Houston (MFAH) solicitou a van der Rohe, realizar duas novas ampliações ao Edifício Caroline Wiess(nome da edificação): no Cullinan Hall e no Salão Brown que foram realizados em 1953 e 1974, respectivamente.
Conjuntamente com a Galeria Nacional de Berlim, as ampliações do MFAH, são os únicos museus projetados pelo reconhecido arquiteto Mies van der Rohe.
Com 30 pés de altura e 6.800 pés quadrados de espaço aberto, o Cullinan Hall é o maior e mais flexível espaço para eventos do Museu. Neste setor, exibem-se as coleções permanentes selecionadas de arte moderna e contemporânea.
A galeria concebida com curvas suaves é utilizada para eventos formais específicos. Ao total, o Cullinan Hall e o Salão Brown possuem mais de 10.000 metros quadrados de galerias e espaços de recepção.
A volumetria proposta por Mies van der Rohe amplia os ambientes, enquanto que a construção feita em aço radial gera uma imponente fachada voltada para a rua. O uso de materiais modernos para a época, como o aço industrializado e o grande painél de vidro, permitiu ao arquiteto definir a aparência de “pele e ossos”.
Através desta intervenção mínima para o Museu de Belas Artes, se produziu um amplo espaço fluído dentro do interior da edificação.