- Ano: 2013
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Fotografias:Luuk Kramer
Descrição enviada pela equipe de projeto. A encomenda para este edifício começou em 2006. Após um longo processo de projeto, através de extensas reuniões com o diretor, o projeto ficou pronto para ser apresentado ao rigoroso comitê de supervisão do município. Felizmente, a conclusão final dos supervisores Ton Schaap e Michael van Gessel foi de que: "A igreja, em sua plasticidade bruta e uso de materiais relutantes é um grande aporte a esta parte de Amsterdam."
A construção é simples em sua definição. A entrada e a cozinha tornaram-se o foco da igreja. Adjacente à esquerda e à direita encontram-se o salão de reuniões e o salão principal. Acima da sala de reuniões, no primeiro andar, ficam as salas de reuniões polivalentes. O próprio salão principal da igreja possui uma varanda no primeiro andar. O resto do primeiro nível é um espaço aberto, com pé direito de 9 metros e cobertura inclinada. Este espaço termina em uma torre de 13 metros de altura, com uma leve luz que atravessa todo o ambiente, permitindo a iluminação indireta.
A luz e a cor branca são de grande importância para a liturgia da Igreja Morávia. A luz do dia que adentra o salão principal da igreja através do telhado é o elemento chave de todo o edifício e define a introdução do visitante ao salão principal da igreja. Em cima disso, o edifício funciona como um farol de luz para a área circundante. A entrada principal, com sua alta fachada de vidro, emite luz permanentemente, dando um forte sinal de 'boas vindas' para seus arredores. As 550 cadeiras brancas traduzem tal cor na liturgia do salão principal da igreja, adicionando clareza e ordem ao projeto dos interiores.
Para a fachada optou-se por tijolos brancos e amarelos, misturados em um padrão "selvagem". O edifício enfatiza seu forte caráter monolítico e com suas características sóbrias e relutantes, subordina-se à sua função.