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Rijksmuseum / Cruz y Ortiz Arquitectos

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© Pedro Pegenaute
Amsterdam, Países Baixos
  • Arquitetos: Cruz y Ortiz Arquitectos; Cruz y Ortiz Arquitectos
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  30000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2000
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Hunter Douglas, Finesse, Goppion, Hunter Douglas Architectural (Europe), Polycon, Silatec, VetroTech Saint-Gobain

Rijksmuseum / Cruz y Ortiz Arquitectos - Mais Imagens+ 22

© Jannes Linders

Descrição enviada pela equipe de projeto. Após um processo de um concurso europeu, os arquitetos  espanhóis Cruz y Ortiz Arquitectos, de Sevilha, foram escolhidos por uma comissão, presidida pelo chefe de governo Jo Coenen, para liderar a transformação do Rijksmuseum. Cruz y Ortiz propuseram alterações mínimas ao edifício em si. A empresa recriou a disposição interna limpa, como concebida pelo arquiteto original do museu, Pierre Cuypers, retirando do edifício seus anexos posteriores para recuperar a coerência do projeto original. O resultado transforma o edifício do século 19 em um museu do século 21, com ótima iluminação e espacialidade. O novo Rijksmuseum possui uma impressionante entrada, um pavilhão asiático, um novo espaço para exposições ao ar livre e jardim, novo espaço para refeições, uma loja, uma biblioteca restaurada junto com um auditório, instalações para cursos, novos serviços de entrada, um edifício separado para a conservação do acervo, controle, segurança e climatização do ambiente, conforme normas e exigências atuais. O teto também restaurados à sua antiga glória, altas e espaçosas galerias do século 19. De acordo com o plano de restauro de edifício, sempre que possível, os ornamentos monumentais e originais que decoravam as paredes e teto serão devolvidos para a Gallery of Honour, o Grand Hall, a Night Watch Gallery e para as escadarias. O projeto de Cuypers é melhor preservado na biblioteca, onde o desenho original e ornamentos estão mantidos. O arquiteto de interiores Jean-Michel Wilmotte, que o seu trabalho para o Louvre lhe rendeu reconhecimento internacional, foi convidado para elaborar no projeto de interiores do Rijksmuseum. Ele criou todos os elementos de exibições para as galerias que complementam o museu restaurado, incluindo os painéis de exibição, suportes, iluminação e mobiliário. E parceria com Cruz y Ortiz, Wilmotte também determinou o esquema de cores internas, que foi inspirada na paleta usada por Pierre Cuypers para o edifício.

© Pedro Pegenaute

Cruz y Ortiz criaram uma entrada que impressiona, adequada para as necessidades de um museu de liderança internacional. Dois pátios internos do museu foram abertos com a retirada de galerias feitas nos anos 50 e 60. Um átrio dividido em duas partes com 2.250 m2 foi criado para ser acessado pela passarela feita de vidro, onde o usuário pode admirar a vista sobre o pátio. O átrio tem grandes coberturas de vidro e piso feito com pedra portuguesa polida que reflete a luz natural, tornando os volumosos pátios em arejados e bem iluminados. Olhando pelo pátio, estão as fachadas de tijolos das construções vizinhas do museu, entremeados de janelas e nichos. O espaço iluminado do átrio é um espaço acolhedor no coração do museu, onde todos os visitantes podem acessar, mesmo sem ter comprado a entrada. Localizado dentro da área de entrada estão um café, a bilheteria e a chapelaria. 

Corte Leste-Oeste

O pavilhão asiático, rodeado por água, projetado por Cruz y Ortiz está implantado logo à frente ao Museumplein, no jardim ao sul do Rijksmuseum. A estrutura de forma irregular, onde destacam-se dois pavimentos da parede de tijolos vermelhos do Rijksmuseum. Este bloco é caracterizado por muitas paredes inclinada. O pavilhão está ligado ao edifício principal através de uma passagem subterrânea. O pavilhão asiático foi criado para mostrar objetos e obras de arte da China, Japão, Indonésia, Índia, Vietnã e Tailândia, que datam de 2000 aC a 2000 dC. A rica coleção do museu de arte asiática é harmoniosamente apresentada em um espaço de 670 m2, com um total de 365 objetos em exibição. No lado oposto do jardim, entre a Cuypers Villa e a Teekenschool ( escola de desenho), Cruz y Ortiz pensaram em um outro pequeno novo edifício. A nova entrada de serviço, oferecendo o acesso ao museus através de uma passagem subterrânea. A transformação do Rijksmuseum incluiu a abertura de um grande espaço público, ao ar livre para visitantes, na forma de um jardim histórico de 14.500 m2. Baseado em um projeto de 1901 de Pierre Cuypers, o novo paisagismo foi criado pelo escritório holandês Copijn Landschapsarchitecten. O jardim apresenta vários estilos originais, bem como estátuas restauradas e fragmentos dos edifícios antigos. A fonte, lagoa, estufa e jardim infantil em breve serão adicionados a este "museu ao ar livre". Uma exposição sobre Henry Moore irá inaugurar o jardim em 21 de junho de 2013, o primeiro de uma série anual de exposições internacionais de esculturas que serão realizadas no verão.

O edifício de ateliês é um espaço para a preservação e gestão di patrimônio cultural holandês, que abriga um centro de restauração e conservação, práticas científicas, pesquisas e educação. Foi inaugurado em 2007, acomoda departamentos do Rijksmuseum e da Universidade de Amsterdam. Desenvolvido pela Agência de Construções do Governo e encomendada pelo Rijksmuseum e pelo Ministério da Educação, Cultura e Ciência (OCW), o edifício de ateliês é a primeira estrutura de Cruz y Ortiz para ser concluída como parte da renovação do Rijksmuseum. Cobrindo uma área maior que 9.000 m2, este edifício funde uma nova estrutura com um edifício existente projetado por Pierre Cuypers, conhecido como Instituto de Segurança. A fachada de tijolos complementa a do Rijksmuseum e as edificações vizinhas, mas os arquitetos criaram uma silhueta facilmente reconhecível, para ajudar a identificar o edifício. Funcionalidade é a principal consideração no projeto do edifício. O "ziguezague" incomum da estrutura da cobertura, a fachada norte de vidro, janelas triangulares foram admitidos para permitir a entra direta da luz natural. Todos os estúdios, corredores, portas e elevadores são maiores e mais largos que o normal, facilitando a passagem para as grandes obras de arte.

© Pedro Pegenaute

O Centro de Educação Multidisciplinar do Rijksmuseum estará na histórica Teekenschool. A renovação restaurou o edifício da escola para sua função original, como um espaço de aprendizagem, enriquecendo a experiência do museu, oferecendo oportunidades para os entusiastas de arte de todas as idades a participar de programas especialmente criados entorno da coleção do Rijksmuseum. Fundada em 1892, a Teekenschool deve o seu nome à sua função original de escola de desenho, pioneira da Gerrit Rietveld Academy. O conceito e o projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Pierre Cuypers, que previu como um lugar que ajudasse a melhorar a educação artística nacional. O edifício restaurado será o centro de educação mais abrangente da Holanda. Integrado pelo tema "aprender a olhar fazendo", três modernos estúdios do centro irão acomodar uma gama variada de atividades. Durante a transformação de dez anos do Rijksmuseum, a Philips Wing permaneceu aberta ao público, com a exposição das obras do próprio museu. A Philip Wing fechou novamente para reformas em março. Cruz y Ortiz irão liderar o projeto e o espaço será transformado em um novo local para exposições temporárias.

Planta 1º Pavimento

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Amsterdam, Holanda

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Rijksmuseum / Cruz y Ortiz Arquitectos" [Rijksmuseum / Cruz y Ortiz Arquitectos] 03 Ago 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 23 Dez 2024. <https://www.archdaily.com.br/br/01-110859/rijksmuseum-slash-cruz-y-ortiz-arquitectos> ISSN 0719-8906

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