OMA inicia a construção de seu novo projeto de usos mistos de 27.000 m², localizado na orla histórica de Copenhague, no culturalmente rico distrito de Slotsholmen. Com a sua finalização, no início de 2017, Bryghusprojektet será a nova sede do Centro de Arquitetura da Dinamarca (DAC), oferecendo, paralelamente, apartamentos, escritórios, comércio, um restaurante e um parque. Esses programas ficarão sobrepostos, acima e abaixo da movimentada Christians Brygge, permitindo aos habitantes da cidade acesso direto e ininterrupto à orla.
Ellen van Loon, sócia do OMA e responsável pelo projeto explica: "Ao invés de empilhar um programa de uso misto de um modo tradicional, posicionamos o DAC no centro do volume, rodeado pelos objetos de estudo da arquitetura: habitação, espaços de trabalho e estacionamentos. As rotas urbanas chegam até o cerne do edifício e criam uma grande variedade de interações entre as diferentes partes do programa e o ambiente urbano".
Mais imagens e a descrição dos arquitetos a seguir.
Bryghusprojektet é o elo que estava ausente entre o centro da cidade, a orla histórica e o distrito cultural de Slotsholmen, em Copenhague. Localizado na intersecção destas partes díspares, o projeto faz a mediação entre elas através de seu programa e sua forma, interligando-as. O Bryghusprojektet consiste de uma mescla de residências, escritórios, comércios, restaurantes e uma nova sede para o Centro de Arquitetura da Dinamarca.
Situado entre marcos da arquitetura dinamarquesa, Bryghusprojektet compartilha com o modernismo local princípios de simplicidade, monumentalidade e urbanidade. O terreno é cercado por um aglomerado de monumentos históricos, incluindo o Palácio Christianborg e a Antiga Cervejaria, mas compartilha a margem do rio com diversos outras intervenções contemporâneas arrojadas. Essa complexidade arquitetônica e histórica tornou-se uma importante influência no projeto do OMA.
Para o Bryghusprojektet, OMA rejeitou o volume familiar de pavimentos sobrepostos em detrimento de um agrupamento da organização. Isso permite que os elementos programáticos se entrelacem e interajam, abrigando uma intensa comunidade em seu interior. No plano urbano, a massa imprevisível oscila entre a heterogeneidade de seus vizinhos e os grandes galpões industriais retilíneos na margem oposta. O programa também foi ajustado para permitir a permeabilidade no nível da rua - encorajando os visitantes a acessar as funções sociais e culturais e associando o Bryghusprojektet à vida da cidade.
O projeto do Bryghusprojektet é norteado por um rígido e cuidadoso critério de sustentabilidade, garantindo que o edifício consuma recursos mínimos durante sua construção e uso. A meta de consumo de energia é de 52kWh/m², significativamente abaixo da média dinamarquesa. O plano do OMA quanto a sustentabilidade envolve fatores sociais e econômicos, como viabilidade financeira dos locatários comerciais a longo prazo. O programa público, o fluxo urbano e a presença do Centro de Arquitetura da Dinamarca fortalecem a atmosfera harmônica de residentes e visitantes. Tal associação de programas é única - pela primeira vez um centro de arquitetura será estabelecido literalmente dentro de suas esferas de pesquisa - habitação, espaço público, estacionamentos.
Quando finalizado, o Bryghusprojektet será um importante catalisador do fortalecimento dessa região - de outro modo subutilizada - de Copenhague. A fusão de espaços privados e instituições culturais introduz na área uma nova vitalidade econômica e cívica que beneficia a cidade com um todo.
Arquitetos
Sócios Responsáveis
Rem Koolhaas, Ellen van LoonAssociado Responsável
Adrianne FisherCliente
Realdania BygEngenharia
Arup, CowiGestão de Riscos e Custos
Davis LangdonArquiteto Local
C. F. MøllerFaçade: Arup Façade EngineeringSustentabilidade
ArupPaisagismo
Kragh & BerglundIluminação
Ducks ScénoCenografia
Ducks ScénoAcústica
DHVConsultoria Estacionamentos
AlectiaRenderizações
Bloomimages, RobotaAnimações
NeutralÁrea Construída
27.000 m²Ano Projeto
2017Fotógrafo
Cortesia de OMA