- Área: 509 m²
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Fotografias:Christopher Frederick Jones
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa Taringa, originalmente um chalé operário de quatro cômodos, localiza-se ao longo da Stanley Terrace, uma rua tradicional repleta de habitações características no subúrbio oeste de Brisbane. Topograficamente, a rua segue a linha natural do espigão. O terreno fica longe da rua, inclinando-se para o limite traseiro. Este faz fronteira com um riacho forrado com vegetação subtropical. Estas condições paisagísticas são comuns em muitas das propriedades da área.
Conceito
O programa, impulsionado pelo desejo de acomodar a maioria das atividades na ampliação, gerou dois volumes justapostos, mas contrastantes, definidos claramente como "velho" e "novo".
Pragmaticamente, as funções antigas do chalé, como a entrada a partir do nível da rua, também acomodam um dormitório de hóspedes, um banheiro e um espaço de estar adicional. A 'nova' adição é o núcleo de vida diária na residência. Contém a cozinha, sala de estar principal, sala de jantar e dormitórios. O edifício existente e a adição são articulados como identidades separadas. O chalé mantém seu papel principal de adereço na rua, amarrando no tecido urbano existente. A ampliação vira-se para o fundo do terreno e aproveita a paisagem. As funções do velho e do novo permanecem distintas, como público e privado, rua e quintal, visitante e familiar, entrada e estar. A casa mantém muito de seus detalhes originais, enquanto que a adição é contemporânea na forma, não sendo imediatamente visível da rua.
Topografia e Corte
A prioridade era garantir a conectividade entre os espaços de convivência e o solo natural. Os terrenos que correm para longe da rua, muitas vezes, permitem a entrada ao nível da rua, na parte frontal do lote. No entanto, enquanto o terreno inclina-se, isso resulta em áreas de vida internas e externas na parte traseira do terreno erguidas do nível natural do solo, desconectadas do chão. Esta relação com o terreno natural foi resolvida por uma escada interna, que amarra o ponto de entrada da casa existente para a sala principal no nível inferior. A coluna de circulação começa como uma pequena inserção na entrada, desdobrando-se para tornar-se uma parte intrínseca da nova adição. Conectando as duas formas contrastantes, a circulação cria uma entrada cerimonial desde o chalé existente no topo do terreno.
Um elemento chave da paisagem existente é uma árvore de Jacarandá existente localizada quase no centro do terreno. A árvore foi mantida e utilizada como ponto focal para a ampliação. Um espaço de estar envidraçado com pé direito duplo abre-se para o jacarandá e à vegetação sub-tropical do quintal, borrando as fronteiras entre interior e exterior.
Acomodando os espaços de estar principais na proximidade do nível do solo natural, fez com que a adição fosse cortada na encosta sobre o lado mais alto do terreno. Isso criou uma estrutura de um único pavimento onde a adição encontra a casa existente, correspondente à escala da casa.
A segunda entrada no nível do mezanino entre o chalé existente e a ampliação torna-se uma entrada funcional, permitindo o acesso ao estacionamento por baixo da casa existente, enquanto também mediando entre o velho e o novo.