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Arquitetos: Juan M. Otxotorena
- Área: 15529 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Jose Manuel Cutillas, Pedro Pegenaute
Descrição enviada pela equipe de projeto. O novo edifício é a sede definitiva da Faculdade de Economia e Negócios, com uma grande disponibilidade de salas de aula e espaços para o aumento das possibilidades de ensino na Universidade, adaptado à sua evolução. Está localizado no campus de Pamplona, próximo ao atual edifício de Direito, com o qual se conecta por meio de diferentes acessos nas fachadas Leste e Sul.
A relação estreita entre os dois é contemplada. Suas propostas são complementares e irão dividir alunos e espaços. Resumindo, a interconexão máxima entre os dois é buscada, incluindo um acesso único a partir do exterior. A nova construção aparece desde o início, marcada pelo novo papel adquirido pelos cursos de pós graduação (programas de Mestrado e Doutorado).
Do ponto de vista da forma, podemos destacar o desejo de respeitar tanto quanto possível o verde do campus, que atualmente vai até o rio antes deste edifício e que é parte, com um papel protagonista, da herança visual e ambiental do campus.
A construção é ligada ao edifício de Direito, como mencionado, com tamanho similar e fiel a seus alinhamentos essenciais, e há a adição de uma nova fachada em comum. Isso se justifica pela solução oferecida para o acesso e adquire enorme importância no resultado, dado seu comprimento excepcional, e sendo o que fornece o fundo para o verde antes citado. É projetado com uma fachada de estrutura cerrada e expressão rítmica, coerentes com sua escala. É composta por um sistema de elementos verticais em concreto que funcionam como um filtro de espaços e vistas, como um guarda-sol para as partes da fachada emolduradas por suas aberturas e transparências.
As outras fachadas são completamente abertas ao exterior, com uma parede contínua de vidro. Isso representa, entretanto, uma expressão visual em pausa pela presença ativa de elementos verticais em sua estrutura: é projetada para o exterior, para garantir sua proteção do sol e destacar a clareza geométrica dos espaços. A última decisão foi também tomada em vista de uma indicação recebida no referido respeito à entidade, buscando tornar o mais flexível possível e prevenindo interferências no caso de futuram mudanças da disposição dos pavimentos.
A opção pelo destaque da fachada de concreto, estendido ao restante do edifício, é justificada por razões óbvias de consistência, estabilidade e solidez, e se liga às dos prédios vizinhos. A imagem externa do edifício, baseada em concreto e vidro, é complementada pela utilização de metal, de revestimento opaco ou mais ou menos permeável - dependendo do caso - em que a precisão técnica de projeto é exigida, assim como contraste expressivo e qualidade visual.
O layout interno é se baseia na geometria elementar que privilegia a repetição regular de elementos e alinhamento de salas e elementos construtivos. Gira em torno da criação de um pátio central coberto, definindo sua distribuição e espacialidade. Tudo gira em torno da mesma questão: atividade, espaço e tráfego.
O projeto é distribuído em sua maior parte no solo e primeiro pavimento, que se estendem pela superfície ocupada; estes pavimentos se conectam espacialmente conforme são perfurados pelo pátio central, que atravessa o mesmo até que atinge a cobertura em busca de luz natural por meio de claraboias. O pavimento térreo, utilizado para o acesso, é o mais alto em alguns pontos. O volume principal é coroado por uma disposição linear de salas para os professores no último pavimento. O volume é complementado por uma série de elementos entre os quais podemos destacar a capela e a torre de escritórios. Esta última completa a provisão de escritórios já existentes no último pavimento, atingindo o número exigido sem sobrecarregar ou forçar a ocupação do edifício no pavimento térreo.