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Arquitetos: Pich-Aguilera Architects; Pich-Aguilera Architects
- Área: 6504 m²
- Ano: 2005
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Fotografias:Eduardo Sanchez Lopez
É um edifício que considera a carga ambiental e energética não como impulso determinante do projeto, mas como uma ruptura com a tradicional dicotomia entre Arquitetura e Máquina.
O edifício é concebido como um grande envelope formado mediante a composição de componentes fabricados pela indústria. A estrutura portante abre os núcleo tridimensionais e um pórtico, como suporte de lajes de grandes vãos, tendo a eficácia de uma infra estrutura, coberta por uma cobertura leve e diversa capaz de ativar e filtrar o clima exterior para obter as condições de conforto interior.
O edifício está claramente diferenciado em três áreas: a área central, abrigando o serviço de operadores. funciona como um grande átrio climático, onde a cobertura coleta o espaço e com suas diferentes inclinações, camadas e mecanismos, reage em complementaridade com a entrada das áreas adjacentes segundo as estações para uma ótima captação de energia e uma distribuição equilibrada do ar (quente e frio) a todos os espaços. Uma área sul - intimamente ligada a primeira - abriga o espaço de descanso.
Funciona como uma grande estufa que apoia os demais espaços produzindo o calor que necessitam e evacuando quando sobra. A área norte que contém os escritórios de gestão do conjunto forma uma grande câmara de ar úmido e sombreada, que funciona como instalação refrigeradora ao ser atravessada pelo ar quente e seco durante o verão.
Este espaço com seus pátios verdes funciona como um regulador térmico e proporciona frescor a todos os espaços. Assim, o maquinário convencional foi dimensionado como um apoio complementar para o funcionamento climático da própria arquitetura na produção de seu próprio conforte interno. As formas resultantes deveriam serem lidas como a expressão deste funcionamento.
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