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Arquitetos: Tony Caro Architecture
- Área: 13097 m²
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Fotografias:Brett Boardman
Descrição enviada pela equipe de projeto. Este projeto atravessou as circunstâncias econômicas desafiadoras da década dos anos 2000, e foi sujeito a um longo período de desenvolvimento intermitente de inatividade prolongada. Desafiou a percepção dos arquitetos de resistir a valores arquitetônicos e estéticos de muitas maneiras.
O projeto é o estágio final de desenvolvimento dentro do Distillery Hill, um distrito residencial em Pyrmont Point, à oeste do Distrito Financeiro Central de Sidney. O distrito faz parte de um master plan para uma comunidade composta de seis torres residenciais de aproximadamente 20 andares cada uma e projetada por diferentes arquitetos. O planejamento das relações entre as torres era de extrema importância em termos de equilíbrio entre luz natural e privacidade enquanto visavam capturar vistas deslumbrantes de todos os apartamentos.
É um lugar de contrastes contextuais extraordinários: as instalações benígnas do porto à nordeste e o complexo aspecto de ruído à sudoeste, além dos desafios em relação à privacidade e ao meio ambiente. Os edifícios em forma de leque em planta e as divergentes resoluções de fachada respondem diretamente a essas condições.
Para criar proporção arquitetônica e escala apropriada para esse contexto, a ampla preseça dos edifícios foi modulada em seis elementos verticais bastante estreitos. Esses elementos possuem expressões variadas que evoluiram através de respostas aos programas internos, o entorno e orientação. Os dois portais da cobertura articulam a forma da torre como uma coleção de elementos verticais discretos ao invés de formas monolíticas isoladas .
As fachadas sul e oeste respondem à orientação desafiadora e à monumental escala da Ponte Anzac e seu entorno de paisagens pós industrial. Essas fachadas são geralmente vistas apenas da Ponte ou à distância, de áreas vizinhas do outro lado da Baía de Blackwattle. Essas configurações foram interpretadas como uma oportunidade de uma resposta gráfica efervescente aos contextos monumental da incessante artéria de tráfego para e a partir da cidade, através deste portal ocidental. Uma oportunidade de divergir da "sinfonia bege" da paisagem urbana de Sidney e ressoar com o dinamismo e as luzes piscantes da auto-estrada.
As fachadas norte e leste possuem caráter mais convencionais, com os espaços de estar primários projetados para reforçar a sensação de conexão com a paisagem e a capacidade de controlar a luz e a privacidade. As chapas de metal perfurado dobrado configuram os elementos de proteção solar, e foram concebidos como "cortinas externas".
Os projetos dos interiores incoporam paredes pré-moldadas de concreto, pisos de madeira flutuante, e partições de vidro "shoji" - um vocabulário estético sofisticado, bastante cru para habitação de alta densidade, que desafiou paradigmas baseados no mercado para a equipe do projeto.