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Arquitetos: Diana Radomysler, Eduardo Glycerio, Studio MK27 - Marcio Kogan
- Área: 900 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Fernando Guerra | FG+SG
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Fabricantes: Unibox
Descrição enviada pela equipe de projeto. Com uma proporção de fachada radicalmente horizontal, a Casa Lee se organiza em um único volume térreo. Todos os ambientes assim estabelecem uma forte relação com o exterior, abrindo-se para o jardim. A continuidade espacial com a sala de estar é maior: todos os vidros se embutem fazendo com que esse lugar seja uma extensão do espaço externo, como uma grande varanda. A sala então prolonga o deck da piscina e atravessa até o outro lado do terreno.
Essas soluções se adequam ao clima, no interior do Estado de São Paulo, no sudeste brasileiro, que tem temperaturas altas em quase todos os dias do ano. Estratégias de conforto ambiental tradicionais da arquitetura vernacular e mesmo moderna do Brasil foram utilizadas. O estar tem ventilação cruzada, o que diminui muito a temperatura interna, e os demais ambientes são protegidos por painéis de muxarabis de madeira montados em portas camarão que filtram a luz solar sem tirar a ventilação.
A varanda frontal é delimitada por um pórtico na fachada que revela duas caixas de madeira divididas pela área social. A cozinha é aberta para a sala, incrustada numa das caixas que contém os serviços. O bar também é aberto para a área social e fica contido dentro da caixa dos dormitórios. No final do corredor dos quartos, que podem ser acessados também pelo exterior, há um spa delimitado por empenas externas, e composto por uma sala de ginástica, uma sauna e uma pequena piscina externa envolvida por um deck.
Além da madeira dos volumes das caixas, as fachadas são revestidas por massa branca e o pátio interno do spa é envolvido por pedras. Os poucos materiais da Casa Lee e sua organização simples do programa criam uma atmosfera minimalista que se estende do exterior ao interior da casa.