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Arquitetos: Andreescu & Gaivoronschi
- Área: 300 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Ovidiu Micsa
Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa foi construída em uma área residencial no norte de Timisoara, na Romênia. Perto dali, há outra residência projetada pelo escritório Andreescu & Gaivoronschi, há 13 anos, que desenvolveu a mesma ideia de uma "casa na casa". Tem a ver com os fenômenos sociais típicos na Itália e Grécia, onde os jovens membros da família vivem com os pais. Esta convivência foi sinceramente expressa em ambos os casos: a "casa nova", dentro da "antiga".
A madeira significa juventude e frescura, enquanto a pedra tem a ver com as raízes, a passagem do tempo. O resultado é uma casa de madeira sobre uma maior, de pedra.
Mais do que isso, essa justaposição tem a ver com a dialética público / privado. Paredes sólidas de pedra "defendem" e enclausuram um pouco a área privada. Na Casa A.B. esse caráter de casa cerca é equilibrada pela subtração de um espaço típico tradicional de interação público / privado na entrada. Atrás da casa, o tema do intermediário é representado pelo pátio e o terraço coberto, o qual serve de "sala de jantar externa".
No interior da residência há uma topologia de duas direções: a horizontal, da área dos pais, que engloba também o pátio, e uma vertical que justapõe os espaços das "duas habitações". Esta justaposição também ocorre na sala de estar, onde um padrão típico foi desenvolvido.
A sala é desenvolvida como um "teatro", já que pode ser observado desde níveis diferentes. Há também uma parte privada, no primeiro pavimento, semelhante a um "quarto das mulheres", utilizado em habitações tradicionais orientais - um espaço de onde é possível ver, mas sem ser visto. Esta será a futura biblioteca, e um espaço para fumantes.
O apartamento contido na casa de madeira é o suficiente para um jovem casal. A relação interior / exterior também é desenvolvida aqui, sem desmontar a unidade da caixa: um espaço intermediário para o sul atrás de persianas de madeira, uma fina varanda para o oeste, para observar o átrio e o amanhecer, além de uma incisão vertical a leste, para espelhar o sol nascente.