Foram divulgados os vencedores do Concurso de Habitação 2013, tradicionalmente organizado pela Universidade da República em Montevidéu, Uruguai.
"A casa construída anualmente é o resultado de uma experiência singular que diferencia nossa Faculdade de todo o mundo: o Concurso de Arquitetura Rifa, atividade que vem se repetindo e redefinindo anualmente há décadas. Nele, todos os estudantes de arquitetura da Faculdade são convocados a propor anteprojetos para uma habitação. A casa ganhadora do concurso é construída e se constitui no prêmio final de Arquitetura Rifa. Contudo, além disso, ela é a cristalização do pensamento projetual da Academia, expressado na pluralidade de projetos apresentados."
Este ano o júri foi composto pelos arquitetos Federico Gastambide, Laura Domingo e Fernanda Goyos. Veja todos os projetos vencedores a seguir.
PRIMEIRO LUGAR
Equipe: Martín Mitropulos, Facundo Alvarez. Colaborador: Mauro Castellanos
A casa se apresenta como um bloco definido e delimitado. Aproveita o recuo como um espaço de transição entre a casa e a residência. A fachada principal se coloca como um limite entre o urbano e o residencial. Barreira criadora de intimidade e segurança. Cruzando-a, o espaço se mostra fluido, contínuo e flexível.
O nível de acesso serve como articulação entre o público e o privado. O estar se eleva, ganha luz, ar, fluidez espacial. Ao mesmo tempo os quartos se "enterram", buscando privacidade. Espaços exteriores tratados estabelecem um diálogo com o interior da casa e enriquecem o habitar diário.
SEGUNDO LUGAR
Equipe Katia Sei Fong, Ken Sei Fong
Do ponto de vista urbano, a casa se encontra vinculada a atratores da cidade, permitindo desenvolver uma residência que se conecta ao entorno existente. A ideia de manter as alturas com os prédios adjacentes busca não causar impacto negativo no bairro.
A residência cria um nó, permitindo que os percursos da casa não sejam os diretos e mais curtos, mas que motivem o usuário a fazer trajetos que contenham o próprio programa da casa, reduzindo ao mínimo os espaços de circulação.
TERCEIRO LUGAR
Equipe: Martín Robaina, Alberto Da Silva, Verónica Espinosa, Santiago Hernández
Um objeto único que define espaços e tempos intermediários, que busca resolver todo o programa. O próprio artefato e sua projeção no entorno imediato se apropria do exterior, buscando uma fonte de relação entre os espaços interiores, onde a residência contém atividades extravasam para o exterior, possibilitando uma maior e relação com o resto do terreno.
PRIMEIRA MENÇÃO
Equipe: Ignacio Correa, Mariano García, Ignacio Percovich, Manuel Zapata
SEGUNDA MENÇÃO
Equipe: Marcos Guiponi, Rodrigo Maestro, Rafael Solano. Colaboradora: Elena Parrilla
TERCEIRA MENÇÃO
Equipe: Juan Pablo Arana, José García Gioia, Leandro Reimundi, Santiago Valetta