Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta construção de vinte e seis bangalôs em Johor, Malásia, insere novas tipologias em um campo vazio. O local foi desenvolvido em 1995. Entretanto, depois que a fundação foi colocada, ocorreu a crise financeira asiática. Depois de 13 anos de abandono, a nova arquitetura teve como tarefa ressuscitar as ambições dos anos anteriores. O projeto estende o diagrama original em 26 novas casas, transformando um conjunto de habitações genérico em uma pequena vizinhança coerente que aborda questões ambientais. Uma casa foi construída até agora.
Três questões direcionaram o projeto. A primeira ambição era reutilizar a grelha existente e estruturas no local para conservar recursos existentes, limitar reformulação estrutural e aproveitar o que já existia. A segunda ambição era modificar estrategicamente a configuração urbana da estrada e cul-de-sac para amplificar a sensação de vizinhança, minimizar a rigidez da paisagem e maximizar espaços verdes públicos. A ambição final era tornar visíveis as operações da especulação imobiliária através de uma amplificação da “vista”. As casas assumem seis configurações diferentes baseadas na localização. Formas em “L”, “U”, “O”, “Barra”, “Caixa” e “Bloco” das configurações básicas do plano, todas com tamanhos e orientações diferentes. O tamanho varia de 4,895 ft² até 5,875 ft², acomodando três gerações de família até doze pessoas.
Cada casa tem um grande pátio de entrada próximo à rua principal. A presença dele resiste à privatização completa da vizinhança, como é comum no sudeste da Ásia, enquanto torna o cinturão verde mais acessível ao público. O pátio incorpora muros, recursos de segurança e um espaço aberto privado interno unificando a espacialidade e materialidade da enquanto cria uma fachada relativamente opaca e fortificada. A fachada funciona como uma barreira física, abordando preocupações de segurança dos compradores desta região e direcionando a vista para o campo de golfe adiante. Uma estratégia urbana chave que une o conjunto é a manipulação dos telhados. A forma de cada casa é dividida em três áreas de telhado inclinado. Cada uma delas se inclina para uma claraboia que permite a entrada de luz solar enquanto retira ar aquecido. Coletivamente, o efeito é de uma família de formas similares, mas não idênticas.
As fachadas também são cuidadosamente trabalhadas. A fachada frontal utiliza painéis de corte operáveis que escurecem o programa interno e minimizam o ganho de calor a oeste. A fachada posterior voltada para o campo de golfe utiliza janelas de vidro de correr que emolduram o verde exuberante. Um elemento em balanço proporciona amplo sombreamento para a varanda. As paredes laterais tem aberturas escalonadas para proporcionar privacidade em relação aos lotes vizinhos. O produto deste trabalho é uma fina “caixa ótica” no segundo pavimento, em um pigmento de ferro marrom profundo, pairando sobre a caixa monolítica do piso térreo.
Atualizações sutis, mas importantes do planejamento de cul-de-sac melhoram o que seria, caso contrário, um conjunto genérico. A largura da estrada foi reduzida e calçadas são acompanhadas de grandes áreas verdes. Cada lote é reaproveitado para contribuir com a paisagem da rua, com parte de cada propriedade de fato doada para o proveito de toda a vizinhança. Coletivamente, as formas arquitetônicas permitem dois espaços e experiências distintos: a entrada comum para a casa através de um pátio privado projetado e uma identidade coletiva da vizinhança produzida por uma forma comum criada pelo telhado agregado. Combinado com os efeitos óticos de vista para a paisagem, as casas abraçam e expõem os modos primários de desenvolvimento no sudeste da Ásia.