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- Ano: 2013
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Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto de arquitetura da autoria de Nuno Ladeiro e Marco Martins, Insere-se no núcleo urbano de Vila Nova de Tazem, uma pequena vila na proximidade da Serra da Estrela a norte de Portugal que se caracteriza por um tecido urbano consolidado, cujas características predominantes são edificações de 2 e 3 pisos destinadas a habitação.A configuração, os limites do terreno e a envolvente construída, condicionaram fortemente a forma e a implantação do edifício.
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A arquitetura baseia-se essencialmente na optimização do espaço habitacional e comercial, com 15 apartamentos de tipologias variadas, de T1, T2, e T3 servidos por três núcleos de comunicações verticais totalmente independentes.A organização funcional, favorece especialmente a zona social dos apartamentos, não só em termos de área como também no que respeita às vistas sobre a Serra da Estrela. Assim, estabeleceu-se uma relação direta entre as salas e cozinhas, criando uma zona de circulação mais íntima para os quartos.
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De um ponto de vista formal, o projeto teve como ponto de partida a obra do arquiteto Ludwig Mies van der Rohe e em particular, uma obra praticamente desconhecida, o “memorial to the Spartacist leaders Karl Liebknecht and Rosa Luxemburg, commissioned by Eduard Fuchs, president of the German Communist Party in Germany” inaugurado a 13 de Junho de 1926 e destruída mais tarde pelo regime Nazi.
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Tratando-se claramente de uma opção arquitetónica moderna, entenderam os autores que a geometria elementar de inspiração construtivista e as suas consequências de racionalidade, associadas aos aspetos da lógica simples, não são apenas manifestações de uma época passada. O uso geométrico do cubo e do paralelepípedo tem uma universalidade que continua a “contaminar” a arquitetura do século XXI. Portanto, o racionalismo moderno e que se evidencia nas fachadas desta proposta, corresponde, em parte, a um apuramento mais significativo dos símbolos geométricos construtivistas, que no fundo fazem parte da arquitetura moderna que ainda não está esgotada.
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O espírito do lugar, a pedra negra, o branco da neve e a vontade de reavivar a memória da arquitetura moderna em Portugal foram determinantes para as opções tomadas.
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