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Arquitetos: Wang Deng Yue
- Área: 7180 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Savoye Architectural Photography
Descrição enviada pela equipe de projeto. Esse projeto foi concebido como um instituto de pesquisa artística em homenagem a Mr. He, Shuifa, o renomado pintor chinês especializado em pintar flores e pássaros. Existe uma cena de "Templo Montanha" retratado na famosa pintura chinesa "Funchun Mountain Villa"; o terreno do projeto é exatamente no mesmo local onde foi retratado em cena. O terreno se expande a partir de uma montanha, com a rua de acesso principal à leste a um lago à oeste.
O processo de projeto resume a exploração do arquiteto nos temas do 'Chinês e do Moderno'. Bem diferente das pinturas ocidentais, as pinturas tradicionais chinesas são mais impressionistas e espirituais; são conhecidas como 'Yi', quando o artista atingiu o paralelo espiritual com o assunto que manifesta em suas pinturas. Inspirado por tal, o arquiteto tentou remover os símbolos comuns que representam formas na arquitetura tradicional, e se valer de uma compreensão mais profunda da essência do Yi real, o que permitiu que o público ressoasse com a tradição internamente num nível mais profundo para a representação da tradição.
Através da organização linear de pátios, terraços, água, eixo e vistas, a arquitetura abraça o relevo montanhoso natural para criar o contraste entre espaço aberto e espaço fechado, e assim, formar essa beleza experiencial da sequência. É através destes que o edifício representa simbolicamente a "honestidade, fechamento e abertura, modéstia e conexão espiritual" na filosofia tradicional chinesa através de uma experiência espacial. O projeto então atinge o paralelo espiritual com a pintura tradicional chinesa.
A arquitetura inteira é dividida em leste e oeste seguindo o 'corpo da montanha'. A salão galeria principal oriental possui dois andares, e um corredor em cruz subdivide o salão principal em oito espaços menores. Visitantes seguem um percurso intuitivo dentro do edifício, mantendo o sentido anti-horário, a partir do primeiro andar, seguindo as escadas para o segundo andar e então voltam para baixo, sem repetir seu caminho.
A parte residencial do instituto foi projetada com uma técnica especial de cancelamento de ruídos; serve uma galeria para coleções de arte. O desenho da fachada exterior tem um ritmo bastante marcante.
A parte ocidental do terreno conta com a presença da abundante vegetação existente. O arquiteto decidiu usá-la para o estúdio de arte. A disposição desta parte em específico enfatiza o ambiente compartilhado entre a arquitetura e as árvores existentes. Há também alguns terraços com vistas para o lago.