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Arquitetos: Belzberg Architects
- Área: 27000 m²
- Ano: 2010
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Fotografias:Iwan Baan, Benny Chan, Jac Currie
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Fabricantes: Armstrong Ceilings, American Standard, Antares Enterprises, ArmorMount, Assa Abloy, Atlas Schindler, Bartco Lighting, Bega, Bobrick, Bristolite, C.R. Laurence, CB2, Carrier, Cetco, City Gates, Clark Pacific, Corbin Russwin, CyberData Corporation, Data Aire, Dreamscape Lighting, +38
O novo edifício do Museu do Holocausto em Los Angeles (LAMOTH) localiza-se dentro de um parque público, ao lado do já existente Memorial do Holocausto. Um dos pontos principais da estratégia do projeto é a integração do edifício ao seu entorno, um parque aberto. O museu está submerso no solo, permitindo que a paisagem do parque continue em cima da cobertura da estrutura. Os caminhos existentes do parque são usados como elementos conectivos para integrar o fluxo de pedestres do parque com a nova circulação dos visitantes do museu.Os caminhos foram integrados à construção e apropriados como padronização da superfície. A padronização continua acima das galerias do museu, conectando a paisagem e os caminhos de pedestres do parque. Ao manter os mesmos materiais do parque e estendê-los para o museu, os tons e texturas de concreto e da vegetação misturam-se com a paleta de materiais existentes do Pan Pacific Park. Estes movimentos simples criam uma fachada distinta para o museu, mantendo a topografia do parque e da paisagem. O museu emerge da paisagem como uma única e curvada parede de concreto que divide e cava no chão para formar a entrada. Projetado e construído com sistemas e materiais sustentáveis, o edifício LAMOTH está em vias de receber uma certificação LEED Gold do Green Building Council dos Estados Unidos.
Estratégias de Circulação:
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A entrada principal do edifício é uma rampa em sua lateral. Ao descer, ouve-se sons de risadas e imagens de crianças brincando no parque com suas famílias. Como o edifício está parcialmente submerso sob o gramado, a entrada para o edifício implica uma deterioração gradual dessa conexão visual e auditiva com o parque ao descer uma longa rampa. Ao entrar, os visitantes experimentam o ápice de sua transição de um ambiente lúdico, um parque público, para uma série de espaços isolados saturadas com imagens de arquivos fotográficos. Como parte da estratégia de projeto, esta relação dicotômica entre o conteúdo do edifício e o contexto de paisagem é enfatizada para reforçar a experiência dentro do museu e alegoricamente correlacionar o gosto dos europeus pelos parques públicos em contraste com os locais de atos horríveis e desumanos realizadas em 1930 e 40. Os visitantes saem do museu, subindo até o nível do monumento existente, recuperando a conexão visual e auditiva com os arredores do parque.
A primeira sala incorpora um grande tabela interativa imitando uma "comunidade" conceitual em uma mesa de jantar. A iluminação das galerias interiores diminui conforme o visitante desce para as salas subsequentes, onde duas exposições separadas mostram esta “comunidade” se juntando a outras “comunidades” ou famílias. Em direção à terceira e quarta sala, a iluminação do ambiente torna-se mais escassa, conduzindo à sala intitulada "campo de concentração". O teto é baixo e a sala é quase inteiramente iluminado monitores do tamanho de uma tela de notebook que limita a visualização de um único espectador. O visitante é agora confinado a mais escura e volumetricamente concentrada área subterrânea do museu. A viagem a partir deste ponto para a frente é um de ascensão para encontrar o conforto do espaço familiar conforme os níveis de piso começam a subir e as luzes naturais começam a penetrar o interior mais uma vez.
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