Descrição enviada pela equipe de projeto. Mesclando arquitetura e paisagem, O Centro de Artes Nadir Afonso conecta um centro urbano emergente com seus arredores pastoris. O museu de um só artista, com 1.858 metros quadrados, funde a contemporaneidade leve e lúcida com a materialidade rica e sustentável do design português para homenagear um dos filhos mais queridos de Portugal, o artista Nadir Afonso. Além de homenagear o artista, que já praticou arquitetura com Le Corbusier e Oscar Niemeyer, o Centro, juntamente com a fundação do artista na cidade vizinha de Chaves, servirá como um motor que impulsiona o desenvolvimento econômico, cultural e comunitário da região. Em uma encosta íngreme, o novo museu de arte é dividido em duas distintas, mas conectadas partes: um centro cultural cheio de luz olhando para fora sobre a intersecção de uma estrada nacional e da Câmara Municipal, e, aninhado na parte de trás, um vasto espaço de exposição com teto verde.
A FACE URBANA
No hall de entrada de pé direito duplo, um mural de fotos do artista e uma faixa contínua de seus esboços fornecem cores brilhantes visíveis da rua. O museu é composto por uma sala de exposições, um café ao ar livre, uma biblioteca infantil, um auditório interno e um auditório externo.
A FACE PASTORIL
Incorporado na encosta abaixo de um telhado verde, a sala de exposições é o coração do museu. Como as paredes de exposição são mais baixas do que as paredes exteriores, os visitantes podem ver a arte contra um pano de fundo da superfície da pedra rústica, criando uma sensação única de ver a arte dentro de uma gruta de luxo. Ao incentivar a percepção de uma estratificação interior e exterior do espaço, a proximidade das paredes filtra a luz direta do sol e ajuda na economia de energia. O telhado verde, concebido com o espírito de abstração geométrica de Nadir Alonso e na tradição de Roberto Burle Marx, também regula naturalmente a temperatura interna, oferecendo prazer estético para a comunidade.