A nova sede do CTAV em Gandía localiza-se num entorno desconcertante, a cavalo entre o velho bairro de Banipeixcar e uma zona de espansão sem interesse. Facilitar os processos colegiais, mas sobretudo brindar a um lugar agradável para o encontro e o debate são as premissas funcionais.
A proposta assume seu território e se propõe como uma transição entre ambas partes da cidade, consolidadando sua posição, mas sem deixar de se ver na pequena e vibrante escala do bairro antigo. O edifício constrói desde a desmaterialização e a ambigüidade com o fim de reduzir sua presença. Uma envolvente de vidro conforma um volume único que a sua vez se fragmenta em outros volumes: os vazios dos dois pátios do piso superior e outros conformados pelos diferentes planos do fechamento de madeira.
O sistema estrutural integra-se ao resto dos sistemas construtivos com o fim de reduzir os elementos tectônicos: os pórticos metálicos convertem-se em quartetos que se repetem formando planos portantes difusos, um esqueleto que se implementa com painéis de vidro e madeira.