O apartamento Putti, por ser o lar de um jovem casal, teria que oferecer possibilidades de expansão para a nova família e espaços híbridos deveriam ser criados.
É o caso do escritório que poderá converter-se no quarto do filho futuramente, simplesmente acrescentando um berço ao nicho deixado nos armários embutidos e também dos puffs espalhados pelas salas que oferecem assentos extras para convidados do casal.
Pelo espaço reduzido (60m2), a premissa do trabalho foi a definição de um layout funcional e o posterior minucioso controle dos tamanhos dos mobiliários, para que não invadissem áreas mínimas de circulação.
Desde o marrom escuro do painel de madeira de demolição até o bege do piso, o projeto buscou compor, dentro da mesma paleta de cores, espaços integrados e que promovessem a continuidade entre eles.
A convicção de que uma reforma como essa tem que ceder protagonismo aos seus habitantes, que se modificarão com o tempo, nos aconselha a trabalhar apenas com os recursos disponíveis e potencializá-los ao máximo.
Informação Complementar:
- Projeto de iluminação: Flavio Castro
- Execução da obra: Marcelo Zago
- Mobiliário: loja Maria Jovem
- Quadros, esculturas: galeria Almavera