O Café Graffiti tem sua área dividida visivelmente em duas zonas: a localizada na frente da construção, mais intimamente ligada ao exterior, criando um espaço público ao mesmo tempo em que gera a forma do edifício e a zona localizada mais internamente ao edifício, separada da outra pelo plano de piso e também pelo desenho marcante que caracteriza o interior da obra, reduzindo a profundidade do espaço, ainda que consiga manter um panorama geral.
O verdadeiro desafio foi resolver os problemas funcionais relacionados à ventilação e à acústica, criando uma forma que ainda assim estivesse subordinada a uma estética criada a partir de uma interpretação da obra de Escher.
A harmonia dessa dualidade foi alcançada através do uso de materiais e meios de expressão similares em ambos os lados.
Assim, surgiu o conceito de identidade gerador e regente de todo o espaço, em consonância com os requerimentos funcionais e técnicos.
O resultado é um interior moderno, com uma dose considerável de arte, buscada intencionalmente em referência à Galeria de Arte Moderna situada em um nível superior do edifício.