Na sétima edição do Festival Internacional de Arquitetura, de 27 de junho a 1 de julho, o projeto de eme3 traz de volta a ação ao espaço público. Têm como objetivo recuperar o formato de edições anteriores e levar de volta as intervenções e atividades para diferentes locais do centro da cidade. Entre essas locações estão terrenos abandonados e em degradação. Seu tema, `Bottom Up`, tem a participação de 50 pessoas de 17 países.
O projeto visa estudar e debater sobre a criação que vem do popular, com iniciativas geradas pela sociedade civil, fruto da colaboração entre as diferentes partes interessadas. No programa, foram organizadas oficinas em diferentes lugares da cidade antiga, aberto ao público e livre de custos. Uma das atividades que mais atraem atenção pela por parte dos cidadãos é a Raval Generator, proposta pelo escritório berlinense Raumlabor, participante pelo segundo ano consecutivo. Esta será a primeira oportunidade de assistir e fazer parte da construção do workshop experimental que visa interação entre o time de Axel Timm, estudantes de arquitetura e associações locais do Raval.
O intuito é construir uma estrutura com materiais reaproveitados. No workshop serão ensinados métodos de faça-você-mesmo e sistemas que garantem a continuidade dos recursos utilizados. O Pez Estudio, de Madrid, apresentará sua metodologia teste para construir estruturas físicas, que reforçam o conhecimento de vizinhança e fortalecem o sentido da auto-gestão.
O coletivo BodyLab, formado por designers e arquitetos, organizará uma oficina experimental onde o corpo e o espaço serão confrontados em um performance, através de instalações, imagens e sons, onde o espaço vazio se converte em uma oportunidade para se repensar e explorar os limites das possibilidades do corpo.