Numa casa de fazenda originalmente muito bonita no vale de St. Catherine foram feitas alterações e adições para um recinto aberto. A extensão utilizada em parte dos materiais veio de celeiros demolidos, e o revestimento foi desenhado para esconder as proporções da casa existente enquanto apartam o novo local para revelar vistas arrematadoras para a paisagem. Um fato realmente muito modesto, vernacular e surpreendente que gerou um grande interesse.
Starfall possui uma seção assimétrica muito simples que permite que a luz matinal penetre profundamente no edifício e o preencha de luz. Além disso, é termicamente maciça o que a torna extremamente eficiente.
O detalhe fundamental é o revestimento de madeira que foi concebido para esconder as estranhas proporções das aberturas na parte de trás do edifício, que o cliente pediu para serem mantidas devido ao custo da demolição apenas para reconstruir um volume equivalente. O projeto possuiu um orçamento limitado e um comitê de planejamento mais conservador de Bath, no Reino Unido.
A estratégia foi a de buscar uma linguagem material – o revestimento – que permitiu que a feiura do edifício existente fosse mascarada ou oculta, sendo envolvida por uma nova extensão. A intenção também era a de fazer um edifício que se satisfaça muito bem, então é econômico em como e onde as aberturas são colocadas.
Por exemplo, há uma transparência completa na cozinha, com painéis deslizantes de vidro que desaparecem nas paredes, permitindo a sensação do vale que percorre o lugar e fazendo com que você se sinta cozinhando no lado de fora, mas outras aberturas são mais seletivas: uma janela de esquina acima de um banco de concreto moldado in situ para a leitura de jornais nos domingos, uma janela acima da banheira para permitir vislumbres com as flores silvestres e claraboias do lado leste para permitir a luz da manhã no coração do edifício. A massa térmica é brutalmente exposta internamente: piso de concreto, paredes com rebocos expostos de blocos de concreto, entre outros.
O revestimento exterior foi desenhado para esconder as proporções das aberturas existentes e para permitir privacidade onde for necessário. Também serve como um envelope em torno do perímetro da casa para integrar o novo com o existente. Praticamente todos os acabamentos são autoacabados: telhas de barro reutilizadas a partir de edifícios existentes no terreno, concreto aparente, marcenarias, gesso bruto, etc.
A casa foi muito bem ocupada pelos clientes, que lá vivem de uma forma livre e inventiva. De modo que suas abundantes rajadas espirituais se sobressaem além da casa.