Kielder Belvedere / Softroom

© Keith Paisley

Por fora, expõe-se aos elementos, desabrigado, porém em sintonia com a paisagem. Entrar no Kilder Belvedere e buscar abrigo é estar protegido do tempo e estar controlado, mas aparentemente sem obstruções visuais na sua experiência do mundo.

© Keith Paisley

Quente e seco, assente num tambor levemente iluminado, evita-se o desconforto, livre para contemplar seu meio ambiente. Aproximando-se do parque, duas paredes de aço espelhadas refletem a floresta e protege a entrada sob a cobertura de vidro colorida. A entrada no abrigo é feita no vértice, aparentemente por uma parede espessa. A curva da porta sugere o que está atrás dela – um quarto circular dourado iluminado pela luz natural filtrada por uma claraboia colorida.

Plantas

No centro do ambiente, um banco se volta para uma única janela em uma parede distante que oferece vista panorâmica da água de Kielder. Devido à curvatura do vidro e às janelas espalhadas acentuadas, é difícil de determinar a espessura da parede; a vista desta forma se torna parte integral da superfície do tambor. A faixa de 120 graus de visão contém o horizonte, a expansão da reserva e a linha da orla. O clima em constante mudança revela a antecipação, a observação e a última chegada da balsa conforme ela entra no quadro.

© Keith Paisley

Em contraste às paredes planas, a terceira face do exterior possui uma superfície convexa polida e espelhada. A vista é desenhada como se fosse feita pela gravidade em direção à janela curva e ao observador.

Ficha técnica:

Equipe:


  1. Cliente: The Kielder Partnership

Sobre este escritório
Cita: Fernanda Britto. "Kielder Belvedere / Softroom" 30 Jul 2012. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-61662/kielder-belvedere-softroom> ISSN 0719-8906

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