Este pequeno parque está localizado em uma densa zona da cidade catalã Manresa, carente de vegetação. Com a configuração topográfica proposta, e sobretudo com a localização das estruturas características dos parques (umbrais e pérgulas), o objetivo do projeto consiste em dividir o parque e distinguir visualmente estes elementos. Esta fragmentação propõe converter o parque em um lugar rico e complexo, gerando a percepção espacial de um grande parque, mantendo a uniformidade formal do conjunto.
A sequência de espaços e lugar dão definidas pela localização dos umbrais, assim como por uma configuração topográfica que utiliza plataformas que definem um percurso em zigzag. Alguns espaços de reunião estão abaixo dos pórticos, e outros são definidos pelos gradientes topográficos e pelo volume das pérgulas.
As estruturas são de aço tubular galvanizado cobertas por uma malha metálica, a qual dá forma à vegetação que crescem nelas. Os umbrais são estruturas que funcionam como um envelope de dupla malha metálica. A primeira camada tenta definir geometricamente as copas das árvores que foram plantadas no interior. Portanto, espera-se que a massa de árvores adquiram formas geométricas, formando uma topiaria. Na segunda camada, paralela à primeira, são plantadas espécies de trepadeiras, assemelhando-se a um muro vivo integrado no volume.
Com as pérgulas, que marcam a entrada principal do parque e os espaços de conexão entre as diferentes plataformas, o objetivo é estender as plantas trepadeiras, pelos menos parcialmente, sobre as estruturas. Desta forma, as estruturas de malha junto com a vegetação busca atuar como filtros espaciais, utilizando cores e graus de transparência em diferentes lugares e épocas do ano. Isto dará diferentes profundidades às zonas do parque durante as diferentes estações.
Pela noite, as estruturas são convertidas em lâmpadas incandescentes que iluminam o parque.
- Orçamento: 1,389,139 Euros