Este projeto nasce como espaço para o debate sobre o futuro da moradia na Dinamarca. Além de criar o espaço físico para este encontro, era importante que a proposta se convertesse em uma contribuição quanto sua arquitetura, influenciada pelo entorno local, a vista, a paisagem, o vento e o sol.
O projeto se baseia na cúpula geodésica, porém desconstrói sua geometria sagrada, permitindo a flexibilidade da cúpula para adaptar-se à função e ao terreno. Dessa forma, pode formar nichos, rachaduras e cantos, abrir-se e esconder-se. Ao dividir a cúpula, se criaram nichos nas entradas que servem de marco para as diversas funções internas e a iluminação natural indireta.
Foi proposto um sistema de nós de aço que conectam com a madeira para construir a estrutura. O esqueleto é coberto como uma tenda, tornando possíveis variações para adaptar-se aos parâmetros requeridos.
A estrutura livre de colunas permite uma grande liberdade de desenho de interiores e fachadas. As aberturas podem ser dispostas livremente e sem muros interiores como suportes de cargas.
As ambições do sistema foram resolvidas através da modelação 3D de todo o esqueleto. Os componentes foram cortados com laser para cumprir com os requesitos de alta precisão da estrutura reticular.
Toda a madeira utilizada para a fachada, piso e interior é feita de pinho local. Por ser um projeto temporal, a fachada se construiu baseada em madeiras reutilizadas que dificilmente poderão ser usadas para outros fins.