Um edifício desportivo em Budapeste transforma sua planta regular num espaço complexo de cobre talhado na cobertura.
O edifício desportivo é conectado ao nível da rua por uma área de pedestres ao ar livre, uma espécie de pátio criado entre os dois volumes do edifício. Para o lado sul, está o setor da piscina que se abre diretamente para o jardim, onde há uma série de espaços desportivos ao ar livre.
O edifício é muito simples em sua planta, composto por dois quadrados de áreas idênticas, um deles com o ginásio e arquibancada, e outro que possui uma piscina com instalações auxiliares dispostas em forma de L. O sistema de circulação que une ambas as funções é apresentado claramente: os dois blocos estão separados e conectados por espaços de circulação públicos abertos e fechados.
É na cobertura que os arquitetos revelam a verdadeira forma do edifício. Ali há uma série de planos revestidos em cobre que desconstroem as formas cúbicas. Visto desde a rua, ou a partir da fachada longitudinal dos jardins adjacentes, o edifício sugere peças fragmentadas como as de um escudo quebrado. Algumas das superfícies de cobre se interconectam para dar continuidade à cobertura, enquanto que outras geram áreas envidraçadas para proporcionar abundante iluminação natural nos espaços.