A propósito do lançamento de duas novas Sebentas de História de Arquitectura Moderna, da autoria de Domingos Tavares, a Dafne Editora promove um encontro que coloca uma questão relacionada com o enunciado da arquitectura clássica.
Maneirismo em Portugal
Identidade ou repetição formalista?
26 de Outubro de 2012, Sexta-feira, 14h30-19h00
Auditório Fernando Távora
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Sessão 1 – 14H30–17H00
Domingos Tavares, entre classicismo e maneirismo
Rafael Moreira, princípios da mudança na arquitectura portuguesa do renascimento e a sua teorização tratadística (como “inventei” antónio rodrigues)
Alexandre Alves Costa, nacional e internacional
Intervalo para café
Sessão 2 – 17H30–19H30
Marta Oliveira, o modo chão na arquitectura portuguesa
Maria de Lurdes Craveiro, bases eruditas da arquitectura Joanina
Susana Matos Abreu, a recepção de Cesariano e de Serlio
O maneirismo, referido à arte do Renascimento, corresponde a um tempo preciso que teve início no segundo quartel do século XVI, envolvendo a acção de artistas formados entre Florença e Roma sob o impacto das propostas de Bramante, Raffaello ou Leonardo da Vinci. Identifica-se como atitude radical que transforma o natural em artificioso, manipulando as diferentes manifestações estilísticas da antiguidade numa prática combinatória que torna extremamente ambíguo o significado das formas encontradas. Na Europa e em Portugal, o Maneirismo identifica-se como um esforço para superar o Gótico, tomando dos exemplos colhidos na arte italiana as formas evocadoras de uma hipotética tradição clássica.
Entrada Livre
A participação neste colóquio confere 2 créditos de “Formação opcional em matérias de arquitectura” no âmbito estágio profissional para admissão à Ordem dos Arquitectos.
Organização: Dafne Editora
Colaboração: Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU-FAUP)
Apoio à divulgação: Ordem dos Arquitectos Secção Regional do Norte / ARQ OUT