A escola se encontra numa zona escolar rural e substitui o antigo centro escolar, o qual apresentava um aspecto muito deteriorado e não se adaptava às novas exigências de programa estabelecidas pelo Departamento de Educação. Voltada para alunos de 3 a 12 anos, é planejada de acordo com a necessidade de separar em dois blocos diferenciados os alunos da educação infantil e primária.
O lugar, na entrada da cidade e rodeado de indústrias e blocos habitacionais, adota uma imagem abstrata apoiada em elemento que tentam dotar a escala do edifício. A planta em L responde aos critérios climáticos numa zona muito fria no inverno. Assim, busca-se o sol e a proteção do pátio ante o vento.
Talvez estes dois condicionantes marcam o caráter “fechado” do centro. Busca-se o exterior e a proteção dele. A luz excessiva exterior é filtrada no trânsito “fora-dentro” com elementos que adéquam a escala em cada situação.
No exterior foi utilizado um material tradicional do lugar: pedra seca e argamassa de cal, acompanhados de aço corten, material que acusa a passagem do tempo de uma maneira muito adequada para entornos rurais como este.
No interior domina a luz, num fundo neutro, tranquilo, adequado para o ensino. Os usuários colocam as cores.