Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizada em Guayllabamba, local de clima quente e terras férteis, a Casa G1 é uma composição de arquitetura e natureza. Um abacateiro (com 12 metros de altura) é o "nó central" ou "ponto de partida" que nos auxiliou no momento de implantar o projeto no terreno. Conseqüentemente, é a partir deste "ponto de partida" que emerge a arquitetura.
O terreno tem forma triangular e área de 5.054 m² e é composto por diversos jardins e árvores frutíferas. Nenhuma árvore foi derrubada. A casa foi implantada de modo a respeitar toda a vegetação existente. O abacateiro se localiza nos fundos e no ponto mais alto do terreno, devido à sua sombra, a vegetação em volta dele não é abundante. Esta é a principal razão pela qual implantamos a casa neste local e decidimos desenvolver um projeto que homenageia esta magnífica árvore.
A casa G1 se caracteriza pela sua "linguagem arquitetônica" bastante clara. Em seu sentido longitudinal, uma circulação que serve de "espinha dorsal", corre ao longo da casa, dividindo-a em duas e separando os "espaços servidos" (quartos, sala de estar, cozinha), dos "espaços de serviço" (banheiros, closets, despensa, sala de máquinas). Em um sentido transversal, um eixo que começa no abacateiro passa pelo hall de entrada e termina no jardim interno, separando as áreas privadas das áreas sociais.
Todos os "espaços servidos" se refletem claramente na fachada frontal. Esta fachada se abre e integra o jardim com a casa. Conseqüentemente, a "arquitetura" se abre para o terreno e sua vegetação. Utilizamos uma modulação estrutural de 4,20 m em toda a casa.
Como resultado, a casa mostra volumes claros que são facilmente compreendidos. A "funcionalidade espacial" da casa pode também ser lida em suas fachadas.