- Área: 560 m²
- Ano: 2006
-
Fotografias:Sergio Camplone, Alessandro Luigini
Descrição enviada pela equipe de projeto. O edifício fica em uma área em renovação, com a substituição de prédios obsoletos. A dimensão do projeto e sua localização em uma rua transversal da artéria principal Viale G. Bovio, seção urbana da SS16 Adriatica, entretanto, confere a ele um papel exclusivamente arquitetônico, sem possibilidade de influenciar a cidade ao redor, se não qualificando sua própria presença. Neste cenário, nos propusemos a meta de desenvolver um programa compositivo intencionalmente em modo auto-referencial, mas que atendesse as contingências do terreno, as demandas dos clientes e, mais importante, com força e clareza de intenção: por isso queríamos diminuir, com uma irreverência didática, a tríade Vitruviana Firmitas, Utilitas e Venustas em três volumes separados em que a característica predominante descendesse diretamente de uma única entrada na tríade. Assim, o subsolo de concreto, para firmitas, o cubo de pedra fragmentado, para o utilitas, e o cubo apolíneo em gesso, por Venustas, conformando três partes do edifício e tornando-os articulados a partir do ponto volumétrico e material. Em seguida, rico em contínuas mudanças de vistas, não há porção de superfície do edifício que possa ser comparada por similaridade com outro e todos os elementos que compõem esta montagem articulada, seguem um ao outro como em um filme, em sequências harmônicas de perspectivas na sucessão.
Em particular, a fachada leste apresenta uma variabilidade de pontos de vista gerados pelos "fragmentos", que se abrem a partir da fachada e possuem a dupla função de limitar a introspecção de arcadas espaçosas por trás e captar a luz a partir do sul para transmiti-lo em lugares expostos a norte.
Os conceitos do projeto são fornecidos para alguns aspectos que tornam a edificação energeticamente eficiente e atualizada nos tópicos sobre construção sustentável: todos os materiais de acabamento, adesivos e peças de madeira impregnadas são naturais e totalmente recicláveis no final da vida útil. A otimização da luz natural, mesmo através da coleta da luz do dia através dos "fragmentos" da envoltória com baixa transmitância, além da autossuficiência energética (painéis fotovoltaicos e térmicos) e uso extensivo de iluminação LED (toda a iluminação exterior consome menos de 100W) fazem com que a demanda de energia do edifício esteja entre 35 e 38 anos kWh / m² por unidade.
