Arquitetos
Localização
Tianjin, ChinaResponsável pelo projeto
Steven HollDiretor responsável
Roberto BannuraArquitetos do projeto
Garrick Ambrose, Yu-Ju Lin, Michael RuschEquipe de projeto
Chris McVoy, Laetitia Buchter, Bell Ying Yi Cai, Xi Chen, Romeo Chang, Deng Ming Cong, Rychiee Espinosa, Nathalie Frankowski, Elise Riley, Wenying Sun, Yasmin Vobis, Manta WeihermannÁrea
40000 m²Fotografias
Steven Holl Architects
Surgindo das salinas recuperada e marés poluídas da Baía de Bohai, China, uma nova cidade projetada para 350.000 habitantes está sendo construída do zero. O ambicioso projeto está sendo realizado numa colaboração entre os governos de Singapura e China com um objetivo maior de se tornar uma cidade símbolo de vanguarda para aspectos sustentáveis.
Com quase um terço dessa nova Eco-Cidade de Tianjin já construído e com previsões de entrega para 2020, o escritório de renome internacional Steven Holl Architects foi encarregado de projetar os dois primeiros edifícios no distrito cultural da cidade: os Museus de Ecologia e do Planejamento da Ecocidade de Tianjin. Como em chinês “Bau Gua” ou “Yin Yang,” essas formas estão em relações inversas, como o Museu de Ecologia é o complemento “aditivo” para o “subtrativo” espaço do Museu do Planejamento.
Cada Museu terá 20.000 m² com uma área de serviços conectando os dois abaixo do solo, conferindo ao um total de 60.000 m² de área construída. Um tram de alta velocidade que circula no subsolo desses dois museus os conecta com o distrito financeiro da Eco-Cidade.
Como descreveu Steven Holl Architects “O Museu da Ecologia é organizado em três diferentes “ecologias” de Terra para Terra, Terra para o Homem e Terra para o Cosmos. A experiência começa com uma espaço de projeção ao lado do restaurante e lojas aberto no piso térreo. As exposições de Ecologia Mundial começam na sequência delas, e subindo a rampa para Eco-Tecnologias no segundo e terceiro andar. O quarto, quinto e sexto andares deste edifício estão destinados à escritórios de planta livre com vistas para os espaços abaixo. Quatro terraços externos vegetalizados abrem do segundo andar para abrigar exposições vivas que mudam de acordo com as estações.
O Museu do Planejamento, introduzido diretamente da praça pública comum definido pelos dois edifícios, se abre para uma área de recepção e uma área de exibições temporárias. Uma grande Exibição de Urbanismo Modelo (de toda Eco-Cidade) é seguida por uma zona de teoria e prática. Projeções digitais vão facilitar o potencial de atualizar e incrementar as informações. Exibições de transporte e indústria seguem no segundo pavimento, com escadarias que levam a uma seção interativa e Cinema 3D do terceiro andar. Neste ainda está o restaurante com vistas para o mar. No quinto andar, está a seção de exposições de Arquitetura Verde, Paisagem e Recursos Hídricos. Neste pavimento há uma abertura que permite a iluinação zenital que se abre para o terraço verde, acessível do quinto andar.
O Mar de Bohai adjacente tem uma história bastante antiga como parte das ‘Grandes Cordilheiras de Conchas’, que foram formadas ao longo de milhares de anos. As grandes montanhas de conchas, um magnífico testemunho do poder da natureza, inspirou as extremidades cortadas dos montes, definindo os espaços públicos em torno dos novos Museus da Ecologia e Planejamento. Um corte pelos montes, como um corte através do tempo, expõe essas espécies de conchas mergulhadas no concreto. Os visitantes também podem andar nos topos desses montes para vistas espetaculares dos edifícios do distrito cultural, com o Eco-Forum e o Centro de Governo do outro lado do rio numa vista distante.”